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Paulo e Estêvão

junho 15, 2014

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Romance de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier, em Pedro Leopoldo (MG), no ano de 1941, editado pela Federação Espírita Brasileira (FEB) em 1945.
Sinopse – História verídica iniciada no ano 34 da Era Cristã, na cidade de Corinto, situada na região do Peloponeso ou Grécia do Sul. Os personagens centrais desse drama são: Saulo de Tarso (depois Paulo), Jeziel (depois Estêvão) e Abigail, irmã de Jeziel e noiva de Saulo.
“O cenário é a Ásia Menor, berço pátrio de Saulo (Paulo). Península ocidental da Ásia, limitada ao norte pelo mar Negro, a noroeste pelo mar de Mármara, a oeste pelo Egeu ou Arquipélago, ao sul pelo Mediterrâneo e mar da Cilícia, a leste por montanhas da Armênia e Rio Eufrates.”
“Denominada modernamente Anatólia, território da Turquia asiática, subdividia-se outrora em numerosas regiões, cada qual com designação e cenários próprios, quase todas de pregação do apóstolo Paulo.”
“Na cidade de Tarso (na Cilícia), nasceu o apóstolo dos gentios, esse multifário Paulo, israelita pelo sangue, fariseu pela formação religiosa, romano pela outorga da cidadania, heleno pela assimilação intelectual.”
Observação: os textos entre aspas, nos parágrafos acima, foram transcritos do livro “Vocabulário Histórico-Geográfico dos Romances de Emmanuel”, de autoria de Roberto Macedo, editado pela federação Espírita Brasileira (FEB) em 1960. Procure, de todas as formas possíveis, adquirir o livro, que contém 157 páginas com dezenas de informações referentes aos cincos melhores romances da literatura espírita.
Consta que, para psicografar “Paulo e Estêvão”, Chico Xavier demorou oito meses, trabalhando das 19 às 23 horas, todas as noites, num dos porões da casa sede da Fazenda Modelo, de propriedade da Secretaria da Agricultura do Estado de Minas Gerais, próxima à cidade de Pedro Leopoldo.
Está documentado que, para que o Chico pudesse escrever com tranquilidade, foi montado um “acampamento espiritual” defronte a casa sede.
Enquanto o Chico escrevia, com os olhos fechados, Emmanuel colocava a própria mão sobre a cabeça do Chico e este via as cenas (como num filme), sem, contudo, saber o que estava escrevendo.
Nós, já lemos “Paulo e Estêvão”, três vezes em 35 anos: a primeira em 1976, a segunda em 2001 e a terceira em 2011. Nesta última, fizemos um glossário, enquanto estudávamos em 23 dias. Consultamos cinco dicionários da língua portuguesa, para obtermos o significado de setecentas palavras, vocábulos e verbetes.
“Paulo e Estêvão” é o maior, melhor e mais completo romance da literatura espírita. É quase inconcebível que espíritas brasileiros, trabalhadores voluntários ou frequentadores de centros espíritas, não o tenham lido e, principalmente, estudado-o, assim como as Obras Básicas do Espiritismo e as Obras de André Luiz.
J. Herculano Pires (1914-1979), o melhor tradutor das Obras Básicas, segundo Emmanuel teria afirmado ao Chico Xavier, assim se pronunciou acerca do livro “Paulo e Estêvão”: “Paulo e Estêvão é uma obra que justificaria, sozinha, a existência e o apostolado mediúnico de Chico Xavier, na atualidade.” (1957)
“Paulo e Estêvão” não é um romance, é uma biografia romanceada. Mas, não é livro para ser lido como romance, com interesse apenas pelos lances românticos do enredo. É livro para ser estudado, para ser lido e meditado. Na biografia mediúnica mundial, talvez não exista nenhum livro de maior importância do que esse.
“Paulo e Estêvão” faz parte dos cinco maiores e melhores romances da literatura espírita, todos de autoria de Emmanuel e psicografia de Francisco Cândido Xavier. Iniciando-se por “Há 2000 anos…”, seguido por “Cinquenta anos depois”, “Paulo e Estêvão”, “Ave, Cristo!” e “Renúncia”.

Não deixe de lê-los e, mormente, estudá-los!

Antônio Alcântara Conter

Antonio Alcântara Conter IN MEMORIAM
Antonio Alcântara Conter IN MEMORIAM

Estudioso e Palestrante Espírita. Trabalhador do Centro Espírita Francisco de Assis - São José do Rio Preto - SP.

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