nunca desista

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Nunca desista!

setembro 15, 2014

marcio_costa_150x150Nos momentos mais difíceis da vida, não desista!

Não desista diante do cansaço e da fadiga da vida moderna!
Não desista diante dos livros nos bancos escolares!
Não desista diante do sofrimento que lhe imprime alguém do seu trabalho!
Não desista diante de uma perda profissional!
Não desista diante da angústia, da tristeza e da desilusão!
Não desista da vida!

Não desista diante do filho que se desvia dos caminhos do bem!
Não desista diante dos desentendimentos conjugais!
Não desista diante do desentendimento entre irmãos!
Não desista diante da perda de entes queridos!
Não desista diante da mágoa, do sofrimento e da dor!
Não desista do amor!

A palavra desistir surge, às vezes, como uma solução nos momentos graves de nossas vidas. É como se fosse uma porta entreaberta aguardando somente um pequeno gesto de nossas mãos para nos tirar do quarto sem janelas da agonia e da dor. Circunscritos na psicosfera que os nossos sentimentos depreciados criam em torno de nós, não conseguimos enxergar nada além do manto das dificuldades que nos envolvem.

Nestes momentos difíceis, não se esqueça da reflexão e da prece!

A reflexão pode nos levar à calma tão necessária nestes graves momentos. E com a calma, poderemos evitar deliberações de segundos que podem nos custar débitos de anos ou séculos no livro de nossas vidas.

Ainda por meio da reflexão poderemos exercitar a nossa paciência, evitando confrontos de quaisquer espécies com os nossos irmãos ou com nós mesmos. Enquanto trabalhamos a paciência em nossos atos e ações, a paciência trabalha em nós a purificação de nossos corações.

A reflexão pode também nos ajudar a enxugar as lágrimas inoportunas. É certo que o desabafo pode ser necessário à integridade física do corpo material. Contudo, o pranto desordenado e sem limites pode alimentar a psicosfera negativa na qual estamos envolvidos.

Por meio da prece sincera, a alma “banha-se de paz, impregna-se de confiança, renova-se sob as blandícias das vibrações superiores, ala-se, fugindo às algemas em que jaz prisioneira” (Eros, do livro Heranças de Amor, pela psicografia de Divaldo P. Franco).

A prece também pode nos trazer o acalento da presença de espíritos sublimes engajados na tarefa singela de nos amparar e nos intuir das ações adequadas ao grave momento.  Por meio deste hífen de ligação com a espiritualidade, o conforto da prece pode nos abrir mais uma porta inusitada de oportunidades criadas a partir da esperança e da fé.

Somente cada um pode dimensionar o momento de dificuldades no qual está envolvido. Pretensioso demais seria julgar a dor de cada um e propor receitas supostamente infalíveis ao grave momento. Só nós sabemos o que passamos, no entanto, só nós podemos abrir as portas para que o apoio do plano carnal ou espiritual possa agir em nós. Esta abertura pode ser uma barreira se estivermos realmente imersos nos sofrimento. Mas é importante que procuremos vencê-la a fim de permitir que o apoio possa chegar até nós.

Todas as dores e dificuldades podem parecer supérfluas em nossas vidas. Mas cada detalhe foi programado por cada um de nós antes do berço. Por meio de tais dificuldades é que temos a oportunidade de despertar conhecimentos latentes que se encontram no âmago de nosso espírito e precisam ser aflorados. Por meio das dificuldades também temos a oportunidade de polir nossos sentimentos e nos tornamos melhores espíritos na escala moral.

Conforme já citado, dependendo da situação, olvidar minutos de dor pode significar contrair anos ou até séculos de lamentações e sofrimentos por algo que não foi concluído. Até esperar que a espiritualidade possa criar os desígnios necessários para reunir em uma encarnação os mesmos atores ou situações que possam levar ao resgate do débito contraído.

A desistência somente é compreensível nos casos em que ela se resolva como único remédio infalível para que se evitem atitudes de delinquência onde as leis de Deus poderiam vir a ser transgredidas, conforme exemplifica Emmanuel, no livro Na Era do Espírito, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Por fim, nunca desistir, pode significar, em outras palavras, progredir sempre.

Portanto, nunca desista!

Márcio Martins da Silva Costa

Referências:

KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2004.LUIZ, André.
Agenda Cristã. 45. ed. Brasília-DF: Federação Espírita Brasileira-feb, 2014. 111 p. Psicografado por Francisco Cândido Xavier.
REVISTA ESPÍRITA: Jornal de Estudos Psicológicos. Paris, França: Instituto de Difusão Espírita, v., maio 1865. Mensal. Disponível em: <http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/revista-espirita-1865.pdf>. Acesso em: 14 set. 2014.     DIVERSOS, Espíritos. Na Era do Espírito. Uberaba, MG: GEEM, 1973. Psicografia de Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires.
Eros. Heranças de Amor. Psicografia de Divaldo Pereira Franco.

Márcio Costa
Márcio Costa

Membro do Conselho Editorial da Agenda Espírita Brasil e colaborador do Centro Espírita Seara de Luz, em São José dos Campos - SP, atua na divulgação da Doutrina Espírita escrevendo textos e realizando palestras.

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