natal e jesus

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O Natal e Jesus

novembro 5, 2014

antonio_carlos_navarroNovamente as comemorações do Natal se aproximam.

Dizem alguns que vinte e cinco de dezembro não é a data verdadeira.

Vaticina-se, depois de pesquisas e cálculos intrincados, que seria algum dia entre os primeiros dez dias do mês de julho, e que teria ocorrido seis anos antes do oficializado.

Há opiniões que nem mesmo tenha existido.

Atesta-se que Flávio Josefo, o grande historiador do primeiro século, teria se referido a Sua existência, enquanto há quem defenda a tese de que a obra de Josefo teria sido alterada para validá-lo historicamente.

Falam outros que teria existido, mas com corpo fluídico, enquanto outra linha composta de pensadores, estudiosos e pesquisadores, dentre eles Allan Kardec, afirma que teria tido um corpo normal justamente para consolidar, pelo exemplo, Sua Missão.

Apegados a discussões técnicas, foca-se na moldura, quando o ideal seria maravilhar-se com o conteúdo do quadro.

Enquanto isso, apegados culturalmente a ideia da necessidade de descansos e distrações, aproveitamos os feriados para que possamos nos afastar das atividades do cotidiano, fomentando passeios e festas, para aproveitá-las ao máximo na satisfação corporal, e quem sabe no desencargo da consciência.

Em tempo de Natal vê-se o espírito da fraternidade flutuando na mídia, convocando a todos para a vivência da mensagem cristã, misturado à indução ao consumismo material.

Raciocinemos.

O calendário é convencionalismo que visa a ordenação das atividades humanas, promovendo o regramento terra a terra, o que significa mecanismo para organizar a vida material.

Culturalmente estamos presos a ele, quem sabe por mecanismo de reflexo condicionado.

Não incorporamos ainda em nosso modo de pensar e agir a noção de que somos imortais, e ainda não vivemos como seres espirituais em corpos materiais, o que ocorre justamente para se buscar o progresso do espírito.

Consequentemente, ainda não nos conscientizamos quanto ao comportamento ideal para adquirirmos uma condição melhor em termos espirituais.

Em verdade, ainda não assimilamos a mensagem de Jesus que entre outras coisas disse:
“…e Eu trabalho também” – como a nos dizer que todo dia é dia d’Ele;
“…me honram com os lábios” – como a nos dizer que o que importa é imitá-lo;
“…a cada dia basta seu mal” – como a nos dizer para vivermos bem o agora;
“…esta noite será pedida a tua alma” – como a nos dizer conquiste para o espírito;
“…faça para o teu próximo” – como a nos dizer que a regra de ouro é a fraternidade;
“…Eu venci o mundo” – como a nos dizer que tudo neste mundo é passageiro e lição para o espírito.

Por outro lado, em função da lei do Progresso, muitos já estão experimentando a pressão da consciência, que é onde está escrita a Lei de Deus, e já se toma a frente de muitas atividades para o resgate e melhoria da dignidade humana. E a medida que avançamos no bem, mais se exalta a figura incomparável de Jesus, Guia e Modelo da humanidade, que em todos os Seus ensinamentos visa tão somente a nossa felicidade pessoal, e por extensão a felicidade coletiva, no que é possível a um mundo de expiação e provas.

Como espírito puro que é, respeita o entendimento e a escolha de cada um, e continua trabalhando para que tenhamos vida, e vida em abundância, conforme Ele anunciou.

Que possamos então, todos nós, firmarmo-nos no ideal de aprendizes e colaboradores do Senhor Jesus, para que todos os dias de nossas vidas sejam o reflexo das lições deixadas por Seu Evangelho.

Pensemos nisso.

Antonio Carlos Navarro

Antônio Carlos Navarro
Antônio Carlos Navarro

Estudioso e palestrante espírita. Trabalhador do Centro Espírita Francisco Cândido Xavier em São José do Rio Preto - SP

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