Fé?

Messênia Cristina Munhato
03/01/2015
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Muito se fala sobre a necessidade da fé, mas quase ninguém sabe como a conseguir, ou onde a encontrar, ou como fixar dentro de si este sentimento.

A fé é uma confiança máxima, que pode ser em si mesmo. Quando confiamos em nossas próprias forças, somos capazes de realizar coisas grandiosas, que não poderíamos se tivéssemos duvidado de nós mesmos.

No Evangelho está escrito que “a fé transporta montanhas”, e todos nós imaginamos um morro saindo de um local e indo para o outro; só que neste caso, as montanhas transportadas pela fé são as dificuldades, a má vontade, nossos problemas diários, os preconceitos rotineiros, o egoísmo, a cegueira do fanatismo religioso, as paixões orgulhosas, tudo o que barre nossos caminhos e atrapalhe nosso progresso como Humanidade.

Quando temos fé, este sentimento nos dá a perseverança, a energia e os recursos que nos fazem vencer os obstáculos, tanto nas pequenas quanto nas grandes coisas. Agora, a fé vacilante (fraca) provoca incerteza, hesitação, e até a violência de que se aproveitam as más pessoas para nos enganar. Esta “fé falha” não nos dá os meios de vencer, porque não acreditamos na possibilidade de vitória. É essa falta de fé que faz com que não acreditemos nem em nós mesmos, o que dirá em uma espiritualidade, em uma religiosidade. Essa falta de fé nos leva a cometer inúmeros erros, imaginando que não há saída, podendo levar inclusive ao suicídio, por não acreditarmos que temos como transportar nossas montanhas pessoais e que tudo se dá jeito.

A fé também pode ser entendida como a confiança que se tem no cumprimento de uma coisa, na certeza de atingir um objetivo. Ela dá uma espécie de força, que faz ver o troféu e o tanto que teremos que treinar para chegar até ele. Quem possui esse tipo de fé caminha com total segurança, conseguindo realizar grandes coisas.

A fé sincera, verdadeira e “robusta” nos traz calma, paciência, porque está apoiada na inteligência e na compreensão das coisas, na certeza que temos em atingir o objetivo.

A calma na luta do dia a dia é sempre um sinal de fé, força e confiança em si mesmo ou em algo maior; enquanto a violência, ao contrário, é uma prova de fraqueza e dúvida de si mesmo, da fé fraca e falha.

Messênia Cristina Munhato

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