consciência

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Exame de consciência

março 17, 2015

AntnioCarlosNavarro2Com o título “INDAGAÇÕES NO COTIDIANO” o Benfeitor André Luiz ditou a Francisco C. Xavier o capítulo trinta e cinco do livro Sinal Verde, nos chamando para um exame de consciência, e que pretendemos, neste ensaio, tecer alguns comentários a respeito, transcrevendo, em itálico, as perguntas que compõem o capítulo.

“Você acredita na vitória do bem, sem que nos disponhamos a trabalhar para isso?”

A última resposta de O Livro dos Espíritos estabelece que a vitória do Bem na Terra dependerá do esforço pessoal daqueles que a habitarem, portanto, caberá a cada um efetuar a sua própria conversão ao bem, em intenção e prática, se realmente quisermos permanecer no planeta regenerado.

“Admite você a sua capacidade de errar a fim de aprender ou, acaso, se julga infalível?”

O exame de consciência é a melhor ferramenta para identificarmos e vencermos o orgulho, que sempre nos remete a auto-suficiência, e nos coloca na condição de perfectibilidade inexistente.

“Se estamos positivamente ao lado do bem, que estaremos aguardando para cooperar em benefício dos outros?”

O exemplo de trabalho do Senhor Jesus, que trabalha sem parar, deveria ser nosso norte nas ações de toda hora.

“Nas horas de crise você se coloca no lugar da pessoa em dificuldade?”

Colocar-se no lugar de outrem é empatia, que nos remete à compaixão, e que por sua vez nos direciona ao socorro alheio.

“E se a criatura enganada pela sombra fosse um de nós?”

Admitir a falibilidade é demonstração de humildade, e nos permite identificar o que podemos fazer de útil àquele que está envolvido pelas sombras do erro no intuito de ajudá-lo.

“Se você diz que não perdoa a quem lhe ofende, porventura crê que amanhã não precisará do perdão de alguém?”

Atire a primeira pedra, disse Jesus, deixando evidente a condição dos espíritos presentes no orbe terrestre. Somos todos credores do perdão alheio.

“Você está ajudando a extinguir os males do caminho ou está agravando esses males com atitudes ou palavras inoportunas?”

Muito ajuda quem pouco atrapalha diz o ditado popular. E O Livro dos Espíritos nos esclarece sobre a responsabilidade decorrente não só do mal praticado, mas também daquele que resulta do bem que não se fez, e não se pode esquecer a lei universal deixada por Jesus: a cada um segundo suas obras.

Irritação ou amargura, algum dia, terão rendido paz ou felicidade para você?

É uma questão de inteligência e honestidade para consigo mesmo.

“Que mais lhe atrai na convivência com o próximo: a carranca negativa ou o sorriso de animação?”

Outra lição do Senhor Jesus: faça aos outros o que gostaria que vos fosse feito.

“Que importa o julgamento menos feliz dos outros a seu respeito, se você traz a consciência tranqüila?”

A tranquilidade de consciência é condição “sine qua non” para a felicidade possível na Terra, esclarece o Consolador prometido na questão novecentos e vinte e dois de “O Livro dos Espíritos”. Portanto, para a situação apresentada pelo Benfeitor, nos recomenda Jesus a “perdoar aqueles que nos perseguem e caluniam”.

“É possível que determinados companheiros nos incomodem presentemente, no entanto, será que temos vivido, até agora, sem incomodar a ninguém?”

A vida social é dever natural e as pessoas do nosso cotidiano fazem parte das nossas necessidades evolutivas, e por isso estão nos prestando um favor em conviver conosco para que possamos identificar e corrigir em nós o que planejamos para a atual existência.

Você acredita que alguém pode achar a felicidade admitindo-se infeliz?

A questão seiscentos e catorze de “O Livro dos Espíritos” nos esclarece que só somos infelizes porque nos afastamos das leis divinas, o que se dá pelo uso do livre-arbítrio. Podemos inferir que o estado de infelicidade reflete um estado de espírito distanciado da busca pelo entendimento e prática das leis que regem toda a obra divina. Será sempre uma questão de escolha.

Pensemos nisso.

Antônio Carlos Navarro

Nota do editor:
Imagem em destaque disponível em <https://diegobenevides.wordpress.com/2014/04/30/cine-pe-2014-primeiros-vencedores/>. Acesso em: 16MAR2015.

Antônio Carlos Navarro
Antônio Carlos Navarro

Estudioso e palestrante espírita. Trabalhador do Centro Espírita Francisco Cândido Xavier em São José do Rio Preto - SP

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