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Voluntário

maio 19, 2015

joao-gubolin1O que é ser voluntário? E o que se ganha para ser voluntário? O dicionário assim define esse vocábulo: que age espontaneamente; derivado da vontade própria; espontâneo; diz-se daquele que executa tarefas espontaneamente, sem pagamento algum.

Todos os dias o homem tem chance de começar sua evolução no aperfeiçoamento moral com o trabalho no bem.  Eis aí a oportunidade para iniciar com o propósito fraternal sugerido nos ditames de Jesus, através da máxima: “Sede perfeitos como vosso Pai Celestial é perfeito” (Cap. XVII-ESSE). É claro que a ideia não é de se igualar com o Criador, mas de atingir o mais alto grau possível de perfeição na hierarquia espiritual. Essa perfeição, segundo Jesus, traz como essência, a caridade em sua mais ampla acepção do termo, porque ela implica na prática de todas as outras virtudes que o homem de bem, possui. “Isto é o despertar para a vida…” É evoluir, é crescer como ser humano, cooperando no objetivo mútuo do bem estar social e do progresso universal. Acredito ser esta uma das ações catalogadas na psicologia de bem viver e conviver. Na natureza tudo se desencadeia espontaneamente. Veja a abelha! Vive dois meses mais ou menos… Observe sua ação em prol da natureza e do homem? É natural… É espontânea.

Quanto à pergunta: “e o que se ganha com isso?”, no meu singelo ponto de vista, afirmo: “Já ganhamos quando nascemos! Está ganho!”. Só o fato de termos um corpo físico perfeito; a natureza linda como ela é; o ar para respirar; o sol que todos os dias vem nos banhar, temos somente que agradecer… E o mais importante, ganhamos moral. E o Mestre nada “exigiu”, apenas recomendou: “Sede Perfeitos…”. E nas entrelinhas desse imperativo vocábulo, vislumbra: o comprometimento, a disciplina, o esforço contínuo… Olha aí! A essência nos chamando para a evolução através da espontaneidade.

Notando uma acanhada frequência desse precioso SER, resolvi escrever sobre esse assunto e ao mesmo tempo convidar àqueles que já se inclinam a esta ação, para se juntar as nossas fileiras (Campanha de Fraternidade Auta de Souza), ou ainda para outros objetivos fraternais, sejam quais forem. O mundo precisa de voluntários, que não são outros, senão os homens de bem. Este mesmo! Que interage evoluindo sempre, consequentemente, fugindo da corrupção, para envolver-se nas recomendações do Mestre: “Sede perfeitos”.

Vale a pena, porque aquele que ajuda, ensina, serve, doa-se, sentir-se-á satisfeito, feliz, prazeroso por ter ajudado alguém. Como diz aquela frase irônica: “o dia que o homem descobrir que fazer o bem é bom, é ético, é necessário, ele fará o bem por malandragem”.

Concluindo, ser voluntário não é invenção de nenhuma religião, é a expansão da consciência que ocorre espontaneamente em prol de todos e do bem comum. É uma ação plena do coração, que se doa e se junta a outras mãos, em nome da razão, da justiça, dirigida pelo amor no comprometimento com o altruísmo e os desígnios do Criador. É a evolução do ser… É um avanço da ética, do amor a caminho de todas outras virtudes. É se engajar com atitudes que envolvem doação visando transformação social e espiritual, tendo como alvo, “a perfeição”.

João Gubolin

Nota do editor:
Imagem em destaque disponível em <http://www.criativaonline.com.br/index/noticias/id-34345/neste_domingo__06__no_bairro_sao_roque__amargosa__tem_distribuicao_de_sopa>. Acesso em: 18MAI2015.

João Gubolin
João Gubolin

Reside em São José do Rio Preto, interior de SP, onde trabalha como voluntário na Campanha de Fraternidade Auta de Souza na Associação Espírita Allan Kardec e como passista no Centro Espírita Francisco Cândido Xavier. Apaixonado pelo idioma Esperanto, nos últimos anos estuda-o todos os dias e tem participado de vários Congressos acerca da língua.

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