esperança

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Novo Mundo Velho

maio 31, 2015

carlos-barrosPreconceito, racismo, guerras, fome, tráfico de drogas e de seres humanos, terrorismo e muito medo de um confronto mundial entre nações beligerantes. Males que assolam toda a sociedade terrena e que não encontram uma solução sensata e urgente por parte da diplomacia dos Países mais poderosos.

A Natureza, com o meio ambiente ameaçado pela ganância dos homens, manifesta-se inesperada e violentamente destruindo cidades inteiras e milhares de vidas cheias de sonhos e nobres ideais. Quem estuda o Espiritismo logo vai entender que o problema da Humanidade é um só: moral.

A felicidade é busca inerente a cada ser humano. Em um mundo onde a maioria das pessoas crê que a vida se limita entre o nascimento e a morte, só a preservação do corpo e da individualidade importa.

Homens e mulheres procuram a felicidade na acumulação de riquezas, na saciedade dos desejos, na realização profissional competitiva e em tudo que satisfaça a individualidade, em detrimento da coletividade.

Tal comportamento só pode gerar os problemas que vemos grassando por aí: depressão, dependência alcoólica, envolvimento com drogas e uso incontrolado de medicamentos; causas que levam milhões de pessoas em todo o mundo ao suicídio injustificável.

Para agravar ainda mais a situação surgem os falsos profetas, prometendo curar e salvar os perdidos em si mesmos, em troca de dinheiro, fama e poder. Muitos fomentam as mais excêntricas crenças em seus seguidores, envolvendo-se em seitas e doutrinas de lastro filosófico nebuloso que provocam uma confusão desgastante na cabeça de quem busca apenas paz de espírito.

Em meio a tanta desilusão, hipocrisia e leviandade humanas, a fé racional parece perder força e os homens vão se tornando, cada vez mais, insensíveis ao sofrimento alheio. Estamos ficando “acostumados” às tragédias urbanas e mundiais. Vamos, inconscientemente, nos tornando apáticos e distantes dos ensinamentos morais de Jesus e dos avatares espirituais que passaram pelo planeta.

Está na hora de abrirmos os olhos e colocarmos os pés no chão. A decadência moral de uma parcela de nossa sociedade não é motivo de desânimo, mas de trabalho redobrado em favor do bem e da paz.

O planeta Terra foi criado para servir de morada aos espíritos pacíficos, humildes e de boa vontade. Jamais será uma “colônia de férias” para espíritos inferiores.

Jesus deixou isso bem claro em seu inesquecível Sermão do Monte”, quando bem-aventurou os espíritos que sonham com um mundo mais justo e igual, alteritário e democraticamente favorável ao livre pensar e agir pelo bem comum de todos.

Carlos Antônio de Barros

Nota do Editor:
Imagem em destaque disponível em <http://lounge.obviousmag.org/abismo/2014/04/22/flor_no_asfalto.jpg>. Acesso em 31MAI2015.

Carlos Antônio de Barros
Carlos Antônio de Barros

Carlos Antônio de Barros é jornalista, redator, diagramador e editor, com 65 anos de idade, sendo 30 anos dedicados ao movimento espírita da Paraíba, atuando em diversos órgãos de divulgação da Doutrina Espírita. Trabalha no Centro de Estudos Espíritas e Evangelho no Lar – Irmãos Hansenianos em João Pessoa.

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