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Lutas e Dissensões

junho 29, 2015

andre-sobreiroJesus, nosso mestre amado e amigo, disse-nos, quando da sua passagem pelo plano físico, que não viera trazer a paz, mas a espada. Numa análise literal essas palavras contradizem a postura meiga do Cristo. O que significam então?

A espada, na cultura do povo hebreu, é o símbolo da discórdia. E parece-nos natural que a doutrina de Jesus a trouxesse. Vamos vislumbrar, nesse contexto, nosso comportamento.

Alguns irmãos gostam do Evangelho em sua essência. Buscam seu significado profundo e tentam, na medida de suas forças, aplicá-lo ao seu cotidiano. Outros, ao contrário, preferem da vida de Jesus os aspectos secundários. A maioria de nós adora a filosofia cristã, memorizando passagens e versículos do Novo Testamento… E pouco (ou nada) mudando em sua conduta.

Há também irmãos que adoram as práticas exteriores, os cultos públicos, e qualquer forma de cerimônia onde possamos ser vistos em adoração. Mas, na intimidade, somos “sepulcros…”.

Podemos citar também os irmãos que deturpam as práticas religiosas, interpretando as escrituras da forma que mais lhe agrada ou interessa.

Mas… Por que essas considerações?

Como podemos perceber, há cristãos e falsos cristãos. E é entre esses dois grupos que haveria dissensões, pela doutrina do Cristo. Essa doutrina dividiria famílias, crenças, nações, continentes… Separando os que amam dos que apenas pregam o Evangelho, a lei de Deus ali resumida seria o divisor de águas na história da evolução religiosa da humanidade.

Interessante notar no final do Sermão Profético (capítulos XXIV e XXV das notas de Mateus) quando Jesus conta-nos a parábola do “último julgamento” (XXV: 31 a 46). Nela, o “filho do homem” (vindo em sua majestade, com seus anjos) separaria os bons e os maus (comparados com ovelhas e bodes), segundo as ações que tenham praticado, no sentido de ajudar os necessitados.

Pressupondo que a profundidade da semente evangélica em nosso coração (alusão à parábola do Semeador) é proporcional ao nosso esforço no bem, concluiremos que existem irmãos mais interessados em mostrar o Cristianismo do que em praticá-lo. Daí, as lutas entre os adeptos das práticas exteriores (similares ao farisaísmo contemporâneo ao Mestre entre nós) com os cristãos verdadeiros, que buscam renovar-se, conforme estudam o Evangelho e encontram em si as falhas, alterando então sua conduta.

Em qual dos grupos nos enquadramos?

André Sobreiro

Nota do editor:
Imagem em destaque disponível em <http://www.oconsolador.com.br/ano3/135/especial.html>. Acesso em: 29JUN2015.

André Luiz Iesi Sobreiro
André Luiz Iesi Sobreiro

Expositor, dirigente de estudos, trabalhador do CE Portal de Luz e da Rede Amigo Espírita.

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