Advertência de Amor

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Advertência de Amor

novembro 10, 2015

Quando nós conseguimos introjetar o Cristo em nosso coração, a vida muda de significado, nós mudamos de trajetória e surge, em nosso mundo interior, uma emoção completamente nova em que a criatura humana agora se identifica com o Criador e pode manter o intercâmbio de Pai a filho e de filho a Pai.

Não lamenteis as dificuldades que ora assolam a Terra. A crise de qualquer natureza é uma experiência evolutiva para o desenvolvimento intelecto-moral da criatura humana.

Examinai a vida do Mundo espiritual para a Terra e não dos efeitos para a causa.

Somente nos acontece aquilo de que temos necessidade para evoluir.
Enriqueçamos, filhos amados, a nossa alma, com a dúlcida paz que vem de Jesus e deixemos que Ele norteie os nossos passos, que nos levem pelas estradas difíceis que devemos vencer até alcançar o calvário sublime da nossa cruz de redenção.

Não sofreis sem um motivo justo. A dor é um divino buril que lapida as imperfeições da alma. É claro que a bênção da saúde, o equilíbrio orgânico, emocional, psíquico, fazem parte também do esquema da vida espiritual, mas é necessário compreender que saímos do instinto para a razão e ainda não conseguimos imprimir a razão no bom tom, no ádito dos corações nem das atividades.

E, como consequência, erramos, enganamo-nos, equivocamo-nos a cada passo, com o direito sublime da reparação.

Arrependamo-nos do mal que nos fizemos, expiemos como recomenda o egrégio Codificador e reparemos através do amor e da misericórdia.

Jesus, meus filhos, espera por nós.

Que cada um de nós cumpra com o seu dever. Que cada um de nós realize o mínimo ao seu alcance, esse mínimo que seja, possivelmente, uma grande parte para quem recebe, nada tendo.

A nossa jornada na Terra é uma experiência de libertação. Não mais tergiversemos, não nos permitamos mais tombar nos desfiladeiros da agonia pela presunção, pelo egotismo.

É ampla a estrada do amor embora a porta redentora seja estreita. Entremos por ela, atentando para encontrarmos na Casa do Pai o lugar de misericórdia que nos está reservado.

Servir é a honra que nos cabe. Amai, é a oportunidade de autorredenção e confiai infinitamente no amor do Amado, em nome do Pai Celestial, para que as Suas bênçãos penetrem-nos a alma e libertem-nos das aflições.

Que o Senhor de bênçãos vos abençoe, são os votos do humilde servidor paternal em nome dos amigos espirituais deste templo para todos vós. 

Muita paz
Bezerra
Psicofonia de Divaldo P. Franco, no final da conferência, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 27 de agosto de 2015.

Francisco Rebouças
Francisco Rebouças

Pós-Graduado em Administração de Recursos Humanos, Professor, Escritor, Articulista de diversos veículos de divulgação espírita no Brasil, Expositor Espírita, criador do programa: "O Espiritismo Ensina".

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