Opção pelo Evangelho de Jesus

Francisco Rebouças
30/12/2015
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francisco_rebouças“Sabeis estas coisas, bem aventurados sois se as fizerdes” – João, 13:17

Amigos, que Jesus nos guarde em sua paz.

Ao perceber a responsabilidade dos espíritas detentores que são das interpretações mais avançadas dos ensinamentos de Jesus, é importante reconhecer com grande alegria e felicidade que temos no processo de reforma íntima que estamos convocados a realizar, ainda na carne, que é o veículo do qual desfrutamos justamente para isso, com os ensinos de nossa doutrina para o entendimento de que precisamos investir no Reinado do Espírito sobre a matéria, em nossas construções morais e espirituais, em busca de um porvir feliz.

Imprescindível se faz que mudemos de atitude diante dos novos desafios que a vida nos apresenta, enfrentando-os, corajosamente, mantendo nosso esforço por seguir o roteiro de luz que o Espiritismo nos oferece, oportunizando-nos uma perfeita interpretação das lições divinas, propondo-nos soluções simples aos problemas complicados, satisfazendo indagações e decifrando enigmas, ao clarão da fé que, raciocinada, sem levar em conta os perniciosos artifícios de antes.

Convoca-nos às eminências do trabalho com o Senhor, sem a intervenção, muitas vezes, abusiva, de autoridades humanas, que, como acontece em grande parte e em variadas correntes religiosas, ao invés de garantirem a escalada na estrada do progresso do indivíduo, talvez até lhes tolhessem o direito de aprender, servir e até de decidir o rumo a seguir, pois sabemos como ninguém que o Paraíso deve ser edificado, gradativamente, em nós mesmos, dia após dia.

Somos sabedores de que muito maior é a responsabilidade que nos pesa nos ombros, porquanto nossos irmãos de correntes religiosas diferentes, em transpondo o limiar do túmulo, poderão referir-se às telas mentais a que foram escravizados no culto externo, ou alegarão com justiça o insulamento a que foram constrangidos na fidelidade à letra que mata, sem direito às interpretações diferentes pelo espírito que vivifica.

Temos, dessa forma, possibilidades de obter conhecimentos evangélicos mais suscetíveis de plena identificação com a Verdade, nutrindo-nos, desde agora, com os frutos sazonados que a fé raciocinada pode nos apresentar da vida eterna, como a concepção real da justiça, que nos favorece mais clara visão da sabedoria Divina que rege os destinos dos seres no Universo, pois, irmãos outros, oriundos de filosofias distintas da nossa, em contato com a filosofia espírita, lastimam a impossibilidade de retroação no tempo, para reestruturar a conceituação do Testamento Divino e buscar, como acontece hoje ao influxo dos postulados do Consolador Prometido, o supremo consolo da fé ajustada aos fundamentos simples da vida, sem a inconveniente e nociva influência das convenções humanas.

Por essa razão, convocamos os trabalhadores da seara espírita, para que juntos rejubilemo-nos com o feliz encontro com a nobre mensagem esclarecedora e consoladora da doutrina cristã que ora esposamos, participando com alegria desse valoroso e pacífico exército de almas fervorosas que, pelo exercício do trabalho no bem, da oração nascida do fundo do coração, da boa-vontade e do serviço aos semelhantes, buscamos construir no mundo, precioso trilho de acesso a comunhão com Jesus, entendemos após o encontro com essa bendita Doutrina Espírita que, as oferendas que hoje podemos fazer a esse Mestre e Guia de nossas vidas, não podem ser mais aquelas que no passado lhe apresentávamos representadas pelos bens materiais sem o menor esforço em comungar-lhe as mensagens e exemplos que Ele nos trouxe e vivenciou junto a nós, e que Mateus registrou em suas anotações no capítulo 6, versículo 33, quando o Celeste Amigo nos adverte: — “Buscai, acima de tudo, o Reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas ser-vos-ão acrescentadas.”

Compreendemos hoje, que os bens materiais têm sua importância capital em nosso presente momento de espírito encarnado em um planeta de provas e expiações, mas que os bens do Espírito Imortal que somos, representa a verdadeira e maior preocupação que devemos ter, em virtude de sabermos que o corpo físico tem seu tempo limitado de existência em cada encarnação, enquanto o Espírito jamais perecerá, pois está fadado à felicidade e à pureza espiritual pela eternidade.

Que possamos somar nossos esforços no trabalho de desenvolvimento do bem e da paz nos corações de toda a humanidade, e façamos a parte que nos cabe realizar com esmero e amor, para que o mais cedo possível, essa realidade seja sentida e vivenciada na Terra por todos nós.

Francisco Rebouças

Referências Bibliográficas:
[1] Evangelho de João, 13:17;
[2] Evangelho de Mateus, 6:33.

Nota do Editor:
Imagem em destaque disponível em <http://novotempo.com/audios/parabolas-de-jesus/>. Acesso em 30DEZ2015.

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