Brasil: desafios e soluções

Wellington Balbo
25/11/2016
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wellington-balboÉ possível acertar o Brasil.

Como?

Com trabalho.

É possível sairmos mais fortes e melhores de qualquer crise.

Como?

Com trabalho.

O trabalho, como definem os Espíritos, é uma lei da vida, e ninguém pode crescer sem respeitar esta justa lei.

É necessário trabalharmos em nós as questões morais.

Isso é um imperativo para que a nação desenvolva, cresça e progrida.

A desonestidade de uma sociedade onera os cofres públicos. Pior: a desonestidade mata.

Apenas para ilustrar, trago um fato dramático: dia desses, aqui na Bahia, uma senhora morreu de picada de cobra. Veio do interior para a capital em busca de tratamento, porém, tombou sem vida por falta de atendimento.

Não havia mais vagas nos hospitais. A desonestidade mata mais do que qualquer guerra. Fundamental, também, estabelecermos em nós o compromisso com o acerto, com a alta produtividade e com a qualidade.

Quantos erros operacionais acontecem por que estávamos nos “zaps” da vida? Quanto o nosso país perde em competitividade por isso?

Quantos patrões lesam os funcionários ao não cumprirem seus acordos trabalhistas?

Quantos funcionários colocam a empresa na justiça, sem terem razão, afirmando que foram desviados de suas funções, ou que fizeram horas extraordinárias sem, realmente, terem feito?

A desonestidade desencoraja as pessoas.

É preciso abdicarmos de regalias e privilégios. Deputados, senadores e homens públicos abrirem mão de suas mordomias, em prol de uma vida mais simples. Em tempos difíceis é necessário aprender a viver com menos.

Mas não apenas os políticos, pois o cidadão também deve deixar de furar a fila, de estacionar o carro em vaga de pessoas com necessidades especiais, de cobrar valor irreal de mercadorias, de pegar canetas e objetos da empresa onde trabalha. É possível sair da crise, mas para isso é necessária cirurgia moral, uma total plástica nos costumes e hábitos e, claro, malhar todos os dias o caráter na academia do espírito. Quaisquer medidas, reformas ou atitudes sem a conscientização da sociedade, de maneira geral, serão inócuas.

Mudar dói, renunciar prazeres e trabalhar pelo coletivo não são tarefas fáceis, porém, imprescindíveis, se quisermos sair de qualquer crise.

É possível mudar o Brasil, mas depende de nós, e como mudar dói e ninguém, atualmente, está muito resistente às dores, fica esta nossa reflexão.

Pensemos nisso!

Wellington Balbo

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