Trabalhe sem exageros

Raul Teixeira
03/08/2017
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Não podemos duvidar, conscientemente, do valor do trabalho para todas as criaturas de Deus, a começar por aquelas que, embora sem consciência de si mesmas, acabam por operar maravilhas em sua existência, até os seres coroados com a humanização, fase em que o uso do livre-arbítrio dirigido pela razão se mostra como o ponto alto de seu grau de evolução.

Correspondendo a uma das rutilantes leis de Deus, o trabalho impulsiona, com certeza, os seres humanos que o adotam a níveis altos de valiosas conquistas para o Espírito.

É o trabalho que sustenta a produção e que apoia o consumo, a fim de que mais se possa produzir, aumentando a velocidade do progresso da Sociedade.

O trabalho é, portanto, valiosa atividade que oferece a quem o realiza credenciais luminosas para a subida árdua para o Criador.

Como todas as coisas que o Criador faz para o nosso aprendizado e desenvolvimento, o trabalho deve ser praticado por todas as pessoas, segundo suas capacidades intelectuais e de saúde, sem que ninguém precise se matar de tanto trabalhar. Quando tal acontece, a pessoa entra no campo perturbador dos exageros.

Compreende-se que há fases na vida humana em que se tem que trabalhar desbragadamente, a fim de superar-se problemas domésticos ou mesmo dívidas pessoais de grande monta, de modo a manter íntegros os compromissos assumidos com a palavra. É justificável o sacrifício até que seja superada a circunstância ruim. Mesmo assim, o corpo padece e restam as marcas desse período de excesso.

O trabalho precisa ser desenvolvido para oferecer à Sociedade a melhor colaboração de cada trabalhador, de modo a construir um mundo mais digno. Entretanto, todos os que trabalham precisam considerar os limites de seu corpo e de sua saúde, para que “não se vista um santo e se desvista outro.”

Não vale a pena que alguém ultrapasse o limite das forças e labore em excesso, a fim de subir na vida material, adquirindo tudo quanto deseja ou realizando invejáveis peripécias que o dinheiro pode patrocinar, e depois tenha que gastar o dinheiro acumulado com tanto esforço para tentar recuperar a saúde do corpo, que não suportou os exageros.

Trabalhar, sim; trabalhar bastante é salutar, mas que não esqueçamos que o mesmo Senhor que nos deu a “lei do trabalho” também nos brindou com a “lei do repouso”, para que, nessa dualidade de ações, trabalhar e repousar, o juízo de bom senso possa ocupar o centro da questão.

O excesso de trabalho pode matar tanto quanto a preguiça sistemática, pois em ambos os casos o ser humano estará burlando as determinações de Deus, que nos criou e que por isso nos conhece as possibilidades e as limitações.

Psicografia de Raul Teixeira pelo espírito Benedita Maria.

Livro Todos precisam de paz na alma.

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