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Deus prefere os Gays!

dezembro 3, 2018

Ele chorava, copiosamente. Dizia-se infeliz porque sentia muito medo da vida. Excluído, discriminado, não aceito pela sociedade. Nada tinha dado certo até aquele momento. O sentimento de rejeição dominava-lhe a alma.

– Amigo, disse-lhe, por que a opinião dos outros a seu respeito tem tanto significado para você? – Como pretender que todos pensem como nós? – Será possível entrar na cabeça de cada um e promover alguma mudança? – E o mundo, então? Ser-nos-á cabível transformá-lo a nosso gosto?

E continuei:

– Não terá você preconceito contra si mesmo? A primeira pessoa que podemos mudar somos nós mesmos. E isso é tarefa intransferível que nos compete, urgentemente.

– Não há como entrar na intimidade de cada um e eliminar seus defeitos, combatendo o ódio, a intolerância, a maledicência, o orgulho e o egoísmo. “Os outros são a multidão que nos acompanha”, como diz Emmanuel. E, se é difícil mudar alguma coisa dentro de nós, imaginemos dentro dos outros! Para muita gente, o conceito de moral é aquele que lhe convém!

– Em primeiro lugar, faz-se necessário amar-se a si mesmo, considerando seus valores, independente de rótulos que a sociedade impinge. Nenhuma pessoa no mundo poderá ser reduzida a um rótulo. Ninguém é definível.

O que mais importa numa pessoa é o caráter – e o caráter não tem gênero. Deus lê os corações, nada mais. (“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”) (1)

Por isso, não dê muita importância aos conceitos sociais, sobretudo quando representem críticas desumanas, ácidas contra aqueles que não se moldam aos seus ditames. Está o mundo tão bem a ponto de exigir padrão de comportamento? Que cada pessoa cuide de sua vida, não se esquecendo, que a intimidade, como o próprio nome diz, pertence a cada um. Façamos o bem e não prejudiquemos ninguém.

Emmanuel e André Luiz, em mensagens distintas, afirmam: “Aceite-se como é, e faça o Bem que puder” – eis a chave da felicidade.

E tem mais uma coisa:

– Deus prefere os gays! Buscando retirar-lhe da faixa vibratória que se encontrava.

Rimos até as lágrimas. Como disse o Professor Luiz Roberto Barroso, hoje ministro do STF: “Creio no bem, na justiça, no amor e na tolerância. E creio na gentileza e no bom humor como uma boa forma de realizá-los”.

– Sim, é isso meu amigo, não seja tão duro consigo mesmo. A vida não é tão pesada assim. Pega leve! Aceite-se como é e faça o seu melhor. A vida passa num segundo. Somos imortais. Amanhã será outro dia.

“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;” (1)

Fernando Rossit

Referências Bibliográficas:
(1) Mateus 5:4-10.

Fernando Rossit
Fernando Rossit

Funcionário público, residente em São José do Rio Preto, Espírita desde 1978, trabalhador da Associação Espírita Allan Kardec, atuando como Doutrinador, Médium Psicofônico, Orador e Instrutor Cursos da Doutrina Espírita.

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