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A ciência descobre o Espírito!

julho 18, 2019

Os fenômenos espíritas estão solidamente estabelecidos pelo
testemunho de milhares de pesquisadores

Quando me recordo de que me causava pasmo a coragem
de Willian Crookes em sustentar realidade dos fenômenos
e a aprovação que dei ao sorriso estúpido dos seus colegas,
que negaram o  fato, enrubesço-me  de vergonha.”

Ochorowicz

Louis Jacolliot, famoso orientalista, celebrizado por suas inúmeras obras sobre o Oriente e a Antiguidade, demonstra a existência do fenômeno espírita, a contar dos povos mais antigos do mundo. (…) a obra de Jacolliot apanhou as raízes do fenômeno supranormal nas mais recônditas e ancestrais camadas da sociedade humana.

Já no início do século passado Gustave Geley assegurava: “(…) quando a inteligência que se manifesta afirma solenemente sua existência autônoma, torna-se difícil negar sistematicamente essa existência.

Para o homem suficientemente evoluído, a morte faz romper o círculo restrito no qual a vida material tinha encerrado uma consciência que transbordava (círculo da profissão, círculo da família, círculo da Pátria). O ser se encontra transportado além das lembranças habituais, dos amores e dos ódios, das paixões e dos hábitos…

Quando, pela primeira vez, se estuda seriamente a questão, experimenta-se verdadeira estupefação: percebe-se que os fenômenos espíritas, reduzem-se, em suma, a alguns tipos principais, muito fixos e nítidos; que estão solidamente estabelecidos pelo testemunho de milhares e milhares de pesquisadores; que foram fiscalizados com todo o rigor dos métodos experimentais, por sábios ilustres de todos os países; que sua negação pura e simples equivale hoje a uma declaração de ignorância. O Espiritismo só admite fatos experimentais com as deduções que eles comportam”.

Geley explica, então, mas em sentido espiritual e em termos de ciência, o que são os processos de morte e vida: “a desencarnação é um processo de análise. É a subdivisão da consciência em faculdades diversas, e do sentido único em sentidos múltiplos, para facilitar seu exercício e conduzir seu desenvolvimento”.

Quanto aos fenômenos espíritas diz: “notemos imediatamente que não há exemplo de um único sábio que tenha negado a realidade dos fenômenos depois do estudo um tanto aprofundado. Ao contrário, numerosos são aqueles que, partindo de completo cepticismo, chegam à afirmação entusiástica.

(…) Não seria demais insistir nesse raciocínio: a interpretação dos fenômenos do espiritualismo experimental pela Doutrina Espírita é a mais simples, a mais racional, a mais natural; e não é possível repeli-la sem cairmos num abismo de contradições…”

Gabriel Delane, notável homem de letras e cientista, conhecido vulto da bibliografia espírita e dos mais destemerosos propugnadores da sobrevivência e da comunicabilidade dos “mortos”, que refere como certas, afirma: “(…) a inteligência que se manifesta não emana dos operadores; ela declara ser aquele cujo nome declina. Não vemos porque se obstinaria em negar a sua existência. Vamos, agora, acumular as provas da existência dos Espíritos, e elas virão revestindo-se de um caráter cada vez mais forte, de forma que nenhuma denegação será capaz de combater a evidência da intervenção dos Espíritos nessas novas manifestações”.

Camille Flamarion, respeitável astrônomo, afirmou com ênfase: “a menos que tenhamos de recusar todo o testemunho humano, não é possível duvidar das narrações devidamente fiscalizadas. Ora, não há muitos fatos, históricos ou científicos, que sejam afirmados por tão grande número de testemunhas. Supor que todas essas pessoas tenham sido enganadas, alucinadas ou vítimas da imaginação é uma hipótese absolutamente insustentável. A existência da Alma além do túmulo e a sua ação, para mim são tanto mais certas, quanto mais me pus eu a examiná-las, a adotá-las”.

Depois de sessenta anos de pacientes estudos e de vastos inquéritos a que chegou o experimentador, pôde o sábio estabelecer, no terreno do espiritualismo, umas tantas leis, com a mesma segurança com que as afirmava do domínio dos astros, que giram na amplidão do infinito.  São elas:

  1. – a Alma existe como ser real, independente do corpo;
  2. – ela é dotada de faculdades ainda desconhecidas pela ciência dos homens;
  3. – ela pode agir à distância, telepaticamente, sem intervenção dos sentidos;
  4. – a Alma sobrevive ao corpo e pode manifestar-se depois da morte;
  5. – existe em a Natureza um elemento psíquico, cuja essência não conhecemos.

Quaisquer que sejam os complementos que possam ser acrescentados às observações precedentes, possuímos doravante a da sobrevivência da Alma além do último suspiro terreno, e podemos concluir com lógica insofismável: a Alma é independente (certeza científica) do organismo material e continua a viver depois da morte”.

Rogério Coelho

Nota do autor:
Este artigo foi elaborado a partir das informações contidas no livro “Afinal, quem somos?” de Pedro Granja.

Nota do editor:
Imagem ilustrativa e em destaque disponível em <https://flipboard.com/@adilioferte3u68/computa%C3%A7%C3%A3o-2kibopp3z>. Acesso em: 18JUL19.

Rogério Coelho
Rogério Coelho

Rogério Coelho nasceu na cidade de Manhuaçu, Zona da Mata do Estado de Minas Gerais onde reside atualmente. Filho de Custódio de Souza Coelho e Angelina Coelho. Formado em Jornalismo pela Faculdade de Minas da cidade de Muriaé – MG, é funcionário aposentado do Banco do Brasil. Converteu-se ao Espiritismo em outubro de 1978, marcando, desde então, sua presença em vários periódicos espíritas. Já realizou seminários e conferências em várias cidades brasileiras. Participou do Congresso Espírita Mundial em Portugal com a tese: “III Milênio, Finalmente a Fronteira”, e no II Congresso Espírita Espanhol em Madrid, com o trabalho: “Materialistas e Incrédulos, como Abordá-los?” Participou da fundação de várias casas Espíritas na Zona da Mata Mineira.

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