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A necessidade do estudo

junho 12, 2022

Os livros espíritas são degraus que oferecem acesso à luz do conhecimento maior
“(…) Espíritas, instruí-vos…”
O Espírito de Verdade (1)

O verbo “estudar” é o mais conjugado por todos os Instrutores Espirituais a começar pelo Espírito de Verdade.

Em “O Livro dos Espíritos” q. 780, os Benfeitores Amigos afirmam que o progresso moral vem a reboque do progresso intelectual.  Sem o estudo, como lograr esses dois tipos de progresso?!

É pelo estudo da Doutrina Espírita que descobrimos que a causa de todos os males da humanidade se apoia nos pilares do orgulho e do egoísmo; e é também pelo autoconhecimento que podemos estabelecer uma programação de melhoria íntima gradual.

A Codificação Espírita, juntamente com as excelentes obras que lhe são subsidiárias, tais as da lavra de Léon Denis, André Luiz, Emmanuel, Yvonne Pereira, Camilo, Irmão José, Joanna de Ângelis, Amélia Rodrigues, Manoel Philomeno de Miranda, Vianna de Carvalho etc…, constituem o imbatível cardápio de luz com o qual podemos alimentar o Espírito, facultando-lhe o conhecimento emancipador…

O Espiritismo oferece-nos “a chave para compreendermos tudo de maneira fácil”, e em “espírito e verdade” especialmente os ensinamentos de Jesus.

No livro: “Atualidade do pensamento Espírita”, (LEAL), Vianna de Carvalho, através da mediunidade de Divaldo Franco, esclarece: “(…) o conhecimento elevado sempre liberta o Espírito de suas paixões perturbadoras. Assim, quando os postulados espiritistas forem conhecidos e vividos, haverá uma radical mudança de comportamento em todas as áreas do pensamento e do relacionamento interpessoal, tempo em que o amor vicejará forte nos corações, banindo em definitivo, da Terra, os terríveis monstros do egoísmo, da guerra, da desolação, da infelicidade. (…) Quanto mais instruções recebermos, melhores possibilidades haverão para compreendermos os objetivos essenciais da existência e a finalidade da nossa jornada terrena”.

A ancestral e, entre nós, pouquíssimo conhecida cultura árabe compara todo livro a um degrau. Sendo que o bom livro é um degrau que nos leva para cima, na direção dos arejados proscênios de luz; o mau livro é um degrau que nos leva para os baixios pantanosos, para os pestilentos marnéis existenciais.

Portanto, não fica difícil deduzir que tipos de degraus são aqueles que apontamos acima e para onde devem nos levar… Assim, se desejamos – verdadeiramentenos modificarmos, construindo um futuro espiritual melhor, devemos nos empenhar em estudar e conhecer a bibliografia espiritista, verdadeiros degraus de luz, a começar pela Codificação Espírita. Ali vamos encontrar explicações filosóficas, com embasamento científico e consequências religiosas.  Destarte descobriremos novos caminhos, novos posicionamentos, nova compreensão que, por certo, modificarão a nossa forma de pensar, de ver, de falar e de agir… É o progresso intelectual engendrando o progresso moral, constituindo-se ambos os fatores que impulsionarão a nossa definitiva emancipação espiritual.

O Espírito de Verdade não aconselharia a “instrução”, se tal não fosse essencial para o nosso progresso.

Portanto, tenhamos o gosto pela leitura e dirijamo-nos – perseverante e obstinadamente – às searas dos estudos que nos ensejarão o conhecimento alforriador, conhecimento esse que, por sua vez, nos livrará da ignorância ancestral que tanto prejuízo tem causado à nossa economia espiritual.

Rogério Coelho

Referências:
(1) KARDEC, Allan. O Evangelho Seg. o Espiritismo. 125.ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2006, cap. VI, item 5.

Nota do editor:
Imagem ilustrativa e em destaque disponível em <https://www.juventudeespirita.com.br/tipos-de-leitura-que-podem-influenciar-o-dirigente-espirita/>. Acesso em 12JUN2022.

Rogério Coelho
Rogério Coelho

Rogério Coelho nasceu na cidade de Manhuaçu, Zona da Mata do Estado de Minas Gerais onde reside atualmente. Filho de Custódio de Souza Coelho e Angelina Coelho. Formado em Jornalismo pela Faculdade de Minas da cidade de Muriaé – MG, é funcionário aposentado do Banco do Brasil. Converteu-se ao Espiritismo em outubro de 1978, marcando, desde então, sua presença em vários periódicos espíritas. Já realizou seminários e conferências em várias cidades brasileiras. Participou do Congresso Espírita Mundial em Portugal com a tese: “III Milênio, Finalmente a Fronteira”, e no II Congresso Espírita Espanhol em Madrid, com o trabalho: “Materialistas e Incrédulos, como Abordá-los?” Participou da fundação de várias casas Espíritas na Zona da Mata Mineira.

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