Liberdade sem libertinagem!

Francisco Rebouças
03/07/2023
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Comportem-se os homens livres, não usando a liberdade
como desculpa para o mal, mas como servidor de Deus.
(I Pedro, 2:16)

O termo liberdade tem sido confundido pelos indivíduos em seu sentido mais digno e profundo, pois entre outras definições contida no dicionário da língua portuguesa, que a define nos diz que é o Direito de um indivíduo proceder conforme lhe pareça, desde que esse direito não vá contra o direito de outrem e esteja dentro dos limites da lei. (Dicionário Online Priberam.).

Encontramos no livro dos Espíritos a seguinte resposta dos imortais sobre o uso da liberdade conforme segue.

    1. Haverá no mundo posições em que o homem possa jactar-se de gozar de absoluta liberdade?

“Não, porque todos precisais uns dos outros, assim os pequenos como os grandes.” (O Livro dos Espíritos – FEB, 76a edição.)

A verdadeira liberdade só pode e deve ser entendida como algo que traga em seu sentido primordial alegria, felicidade, e paz para aquele que desfruta da sabedoria de ser realmente livre, pois sabe que a liberdade exige respeito aos direitos dos outros e, nesse sentido, tem um preço elevado, porque precisa estar dentro dos critérios estabelecidos Lei de Causa e efeito.

Isto porque a liberdade exige testemunhos de ética, disciplina, coragem, respeito às leis, consciência dos seus direitos e também dos seus deveres para com seu semelhante. Requisita do indivíduo a transformação do homem velho para o novo Ser, moral e espiritualmente diferente, honrado e respeitoso.

Não são poucos os que se dizem livres, mas estão se lixando com o mal que possam causar ao seu próximo, que só veem seus direitos, pouco importando se sua liberdade cause ou não incômodo a outrem.

A legítima liberdade não condiz com qualquer atitude contrária à caridade e ao dever de amar aos seres humanos, animais e a natureza como um todo, pois tudo é criação Divina, e está regido por Leis Naturais rígidas, justas e imutáveis para tudo e para todos, quem as infringe, não pode ser considerado como alguém livre, pois já está comprometido perante a sagrada Lei de Causa e Efeito.

A liberdade legítima não se coaduna com o mal, ao contrário, se sustenta no bem e no belo. Pois a liberdade que se apoia nas más ações, não é liberdade e sim, libertinagem, que geralmente acaba em sérios processos obsessivos, pois as mentes doentias, estão em constante caça de presas vulgares, que não se preocupam com a vigilância e muito menos com a indispensável higienização da mente, através dos pensamentos positivos e do salutar remédio da oração.

Os discípulos de Jesus particularmente o espírita, precisa utilizar de inteligência, para fazer bom uso de sua liberdade, entendo que liberdade sem responsabilidade perante Deus, significa Libertinagem.

Francisco Rebouças

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