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Sociedade e Democracia

novembro 19, 2023

“A vida social está em a natureza?

Certamente. Deus fez o homem para viver em sociedade. Não lhe deu inutilmente a palavra e todas as outras faculdades necessárias à vida de relação.” (O livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão nº 766)

O ser humano não é perfeito e completo portanto ele precisa da união social a fim de que um possa ajudar o outro.

Desta forma, não se justifica o isolamento, seja por motivo religioso (asceta, ermitão, etc.), seja pelo objetivo egoístico de usufruir os bens materiais sem se aborrecer por ter que se relacionar com pessoas (morar em ilha isolada, por exemplo.)

É evidente que a pessoa tem compromisso com a sociedade em que vive. Nela deve participar, oferecendo sua contribuição, conforme suas possibilidades intelectuais, sentimentais e morais.

E para que isso aconteça as pessoas, a família, as instituições precisam de paz, justiça e segurança a fim de progredir sem restrições ou discriminações.

Portanto, a sociedade precisa se organizar para que surjam instituições que garantam esses direitos individuais e coletivos.

Nos países há diversas formas de organização social, desde as formas mais primitivas compostas de clãs que são dirigidas por líderes autoritários e autocráticos até aquelas que se estruturam de forma mais participativa dos seus componentes, com os poderes legislativos, executivo e judiciário devidamente instituídos e em  regime denominado Democrático (demo = povo + cratos = governo), isto é, que conta com a participação do povo.

O Brasil teve a sua sociedade organizada pelo governo português, pois foram os portugueses que aportaram às costas deste imenso continente, subjugando os povos nativos, ainda primitivos, vivendo rusticamente nas densas selvas.

Dominado este território, o governo português estabeleceu uma colônia que passou a ser dirigida pelo sistema político da monarquia (mono = um + arquia = governo), ou seja, governo do monarca, no Brasil pelo príncipe filho do rei de Portugal.

Quando governava o Príncipe D. Pedro II,  grupo de militares deram golpe para implantar a República ( res = coisa + publica = povo) presidencialista, em 15 de novembro de 1889;  e o primeiro presidente foi o Marechal Deodoro da Fonseca.

Assim, para o cumprimento da sua missão histórica de ser o país da fraternidade e da solidariedade, o Brasil avançou até atingir a forma mais aprimorada de governar, embora, ainda, as naturais imperfeições.

O amor solidário, ensinado e praticado pelo Mestre Jesus, é o trilho que,  individualmente e coletivamente, temos que percorrer a fim de que se atinja a harmonia, a paz e a solidariedade, em nosso país.

Aylton Paiva

Referências:
(1) O livro dos espíritos, de Allan Kardec, Ed. FEB – Parte terceira – Das leis morais, Cap. VII – Da lei de sociedade;
(2) Espiritismo e política: contribuições para a evolução do ser e da sociedade. Ed. FEB – A sociedade na perspectiva Espírita – Cap. 7.

Aylton Paiva
Aylton Paiva

Cooperador na Casa dos Espíritas, em Lins, interior de SP, estudioso do Espiritismo e desejoso de aplicar sua Filosofia na própria vida, além de Esperantista.

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