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A constante divina

março 25, 2024

Espírito nenhum consegue renovar-se sem a influência do Cristo de Deus

Jesus é o tipo mais perfeito que  Deus ofereceu
 ao homem  para  lhe  servir de  guia  e modelo.”
– O Livro dos Espíritos  – q. 625

Ele chegou à Terra quando  o  Mundo   se estorcegava  nas  sufocantes  vascas  do  hedonismo massacrante… O paganismo já perdera sua força como núcleo agregador de Almas e a humanidade mergulhava no vórtice dos sentidos puramente materiais.  O despautério e as arbitrariedades romanas atingiam o zênite!…

Vagarosamente a massa popular ─ sofredora ─ começou a identificá-lO como o Guia profetizado nas Escrituras, que a conduziria dos vales tenebrosos da agonia para as formosas regiões da paz espiritual…

Emmanuel enuncia com sabedoria (1): “(…) na Terra, criatura algum logra respirar e desenvolver-se, fora da constante solar,  e  Espírito nenhum  consegue  renovar-se e purificar-se sem a  influência  do Cristo  de  Deus, que podemos considerar como sendo  a  Constante Divina”.

A Doutrina ensinada por Jesus, na verdade, não é d`Ele, e sim, do Pai Celestial, de Quem  é  o Emissário Singular.  Ele é a expressão mais pura da Lei do Senhor…

O ensino moral exalado das assertivas Messiânicas é, no lúcido entendimento de Allan Kardec, “(…) o terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças,  porquanto jamais ele constituiu matéria de disputas religiosas…”

Os ensinamentos evangélicos são luzes destinadas a inspirar reformas íntimas e  profundas em quantos se coloquem permeáveis aos seus influxos.

Jesus legou para a humanidade um insuperável “vade-mecum”, um Código de Luz, “(…) uma regra de  proceder  que abrange  todas  as circunstâncias da vida privada  e  pública,  o Princípio  Básico de todas as relações sociais que se  fundam  na mais  rigorosa  justiça”.

Acima de tudo as sempiternas expressões evangélicas, constituem-se em seguro e infalível roteiro para a felicidade, ensejando, por outro lado, o descortino da Vida Futura.

A Doutrina Espírita lançando claridades “na letra que mata”, desvela  as  veredas  do  Infinito,  onde   o conhecimento  e o amor deverão espraiar-se.

Passamos  ̶  através dos apontamentos de Allan Kardec  ̶  a compreender os enunciados do Mestre  Maior, despojados, então, do sentido figurado,  realçando “o espírito que vivifica”.

Inspiradamente exora Emmanuel (1): “(…) compadeça-te de nós, Senhor, e faze sol em nossas Almas! Ilumina-nos com a Tua palavra e restaura-nos as energias em Tua bênção! Guarda-nos em Teu infinito amor e permite-nos a alegria de  continuar  trabalhando sob a Tua inspiração, ouvindo-Te ─ a cada passo ─ a promessa  inesquecível: “quem Me segue não anda em trevas”.                                              

Rogério Coelho

Referência:
VIEIRA, Waldo. Sol nas Almas. 7.ed. Uberaba: CECV, 1988, introdução.

Rogério Coelho
Rogério Coelho

Rogério Coelho nasceu na cidade de Manhuaçu, Zona da Mata do Estado de Minas Gerais onde reside atualmente. Filho de Custódio de Souza Coelho e Angelina Coelho. Formado em Jornalismo pela Faculdade de Minas da cidade de Muriaé – MG, é funcionário aposentado do Banco do Brasil. Converteu-se ao Espiritismo em outubro de 1978, marcando, desde então, sua presença em vários periódicos espíritas. Já realizou seminários e conferências em várias cidades brasileiras. Participou do Congresso Espírita Mundial em Portugal com a tese: “III Milênio, Finalmente a Fronteira”, e no II Congresso Espírita Espanhol em Madrid, com o trabalho: “Materialistas e Incrédulos, como Abordá-los?” Participou da fundação de várias casas Espíritas na Zona da Mata Mineira.

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