180 visualizações

Aprender a esperar!

abril 15, 2024

Os dias atuais caracterizam-se, normalmente, por situações e acontecimentos surpreendentemente desgastantes que precipitam atitudes descontroladas, impensadas, desrespeitosas entre outras tantas, de efeitos danosos para uma convivência harmoniosa na sociedade em que nos movimentamos.

Grassam o desamor patrocinado pela ganância, pela insatisfação geradas, pelo desespero de não se obter os insanos desejos de riqueza e poder que temos por meta alcançar, gerando, no íntimo do indivíduo, a frustração do ego não atendido.

Na busca desses ilusórios valores materiais, as pessoas são capazes de atropelarem-se umas às outras, na corrida desenfreada onde o que importa é a satisfação de seus objetivos pouco louváveis na maioria das vezes. E se não conseguem a conquista a que se atiram de “unhas e dentes”, sentem intimamente os nocivos e tormentosos efeitos dos sonhos fracassados.

Isto porque a ética, a dignidade e a moralidade tornam-se nulos pela sensação do prazer que incessantemente lhes atormentam, e que os tornam cegos a qualquer tipo de conduta respeitosa pelos ideais e direitos alheios. E para esses só resta uma alternativa: “a paciência”.

Essa virtude de difícil aquisição é conquistada sobre as bases da confiança em Deus e em sua justiça e, quando conquistada, irradia-se e torna-se poderosa ferramenta para a implantação da alegria e da paz em nosso mundo íntimo, porque propicia indescritível felicidade ao seu possuidor.

“Não percas ocasião para o teu heroísmo, nem aguardes santidade compulsória para demonstrações de virtudes.

Comecemos a cultura das boas obras, hoje ainda, onde estivermos, porque toda migalha do bem com quem for e onde for, é crédito acumulado ou começo de progresso na justiça divina.” (1)

As conquistas morais decorrem dos esforços empreendidos na nossa transformação para melhor, dos nossos sentimentos em tudo que pensamos, falamos ou fazemos, observando as perfeitas e imutáveis Leis Divinas a que estamos submetidos, pois é essa a finalidade maior de estarmos reencarnados.

Útil pois, meus amigos, investirmos nessa vital e imprescindível virtude, se realmente desejamos encontrar a verdadeira harmonia em nossa vida, pois as conquistas dos bens materiais embora importantes também, desde que se saiba tirar bom proveito deles, não podem ter para nós o mesmo peso.

Francisco Rebouças

Referências:
(1) Xavier, Francisco Cândido, pelo Espírito Emmanuel, livro Justiça Divina, cap. 2.

Francisco Rebouças
Francisco Rebouças

Pós-Graduado em Administração de Recursos Humanos, Professor, Escritor, Articulista de diversos veículos de divulgação espírita no Brasil, Expositor Espírita, criador do programa: "O Espiritismo Ensina".

Deixe aqui seu comentário:

Divulgue o cartaz do seu evento espírita.

Clique aqui