Ana Lúcia Monteiro

A minha história com o espiritismo é uma trama tecida pelo amor e pela fé de meus avós paternos, figuras que me acolheram como filha e me guiaram em direção à luz. Minha avó, uma mulher de sorriso sereno e coração bondoso, me presenteou com um mundo de conhecimento e esperança. Desde pequena, ouvia suas histórias sobre vidas passadas, espíritos que a visitavam e um plano espiritual que transcendia a vida terrena. Ela me ensinava a olhar para as dificuldades com compaixão, a perdoar com o coração e a amar incondicionalmente. As reuniões no centro espírita, que frequentava desde a juventude, se tornaram um ritual familiar, um momento de paz e conexão com o mundo espiritual. Meu avô, por sua vez, me ensinou a rezar todas as noites. Era ele quem me guiava em orações sinceras, pedindo proteção aos espíritos de luz e agradecendo pela vida. Suas palavras, carregadas de fé e sabedoria, me conduziam a um caminho de paz interior e conexão com o divino. Juntos, meus avós me transmitiram um legado precioso: a fé espírita, que se tornou o alicerce da minha vida. Através deles, aprendi a importância da caridade, da bondade e da busca incessante pelo bem. Sua influência me moldou como pessoa e me guiou em direção a um caminho de luz e esperança. Hoje, a fé espírita faz parte da minha identidade, uma herança que me guia e me conforta. A cada passo que dou, lembro-me dos meus avós, da sua fé inabalável e do amor que me transmitiram, me conduzindo para um caminho de paz interior e conexão com o mundo espiritual. A memória deles, como um farol de luz, ilumina a minha vida, me mostrando que a vida terrena é apenas um capítulo da nossa jornada eterna, e que o amor, a compaixão e a fé são os verdadeiros pilares da nossa existência.