
Alegria – vários motivos para ter propriedade em sentí-la
A alegria pra mim se traduz mais ou menos como nesta figura ao lado.
Cores, movimento, ação. Ser alegre é ser jovial, é mostrar as cores que temos em nosso olhar, no nosso sorriso, nos timbres de voz que emitimos quando falamos alegremente.
Estive refletindo a respeito dos vários motivos que temos para nos sentirmos mais felizes.
Dentre eles eu destaco a civilização, que tempos atrás, por não existir com tanta organização, permitia que o povo incorresse mais às guerras.
Deus nos concedeu o fogo, para livrar-nos do frio….antes, os animais ferozes mutilavam e nos caçavam, hoje convivemos com os amados animais domésticos, que nos fazem tão bem.
Vivíamos na escuridão, à base de lampiões, de velas, ou do próprio fogo.
Hoje temos energia elétrica, que é capaz de iluminar um estádio de futebol com 70 mil pessoas como se fosse a luz do dia, e não se percebe que lá fora está a penumbra da noite.
O povo morria de gripe, de inflamações por ter pisado em uma ferpa de madeira….o avanço da humanidade fez com que tenhamos tratamentos dos mais variados. Está cada dia mais difícil morrer por conta de um contratempo com o corpo físico. Pegando o gancho dos tratamentos, ficamos ainda livre da dor. Criamos a anestesia, o analgésico.
Imagine as maravilhas que um simples comprimido de dipirona faria à 300 anos atrás.
E a dor da saudade? Ah, este danado sentimento que foi presenteado à lingua portuguesa com um nome. Saudade….
Pra saudade dos que já partiram, ficam as lembranças em fotos, videos. Para os que ainda estão aqui, temos a facilidade das comunicações. Internet, celular, telefone fixo, video conferências via Skype, Messenger, Facebook….
A escravidão era um grande fator de tristeza. Pessoas que eram privadas de sua liberdade, hoje a tem garantida pela lei instituída pela Princesa Isabel.
Para a insipidez, o tédio, as ações “sem gosto” nos foi oferecida a arte, a música, a poesia. Quem já fechou os olhos ao ouvir aquela canção que tanto gosta sabe do que estou falando…
Para a ignorância humana, causadora de tantos dissabores, nos foi oferecida a ciência, o conhecimento, as descobertas. Estamos anos-luz à frente do que pensávamos até à pouco tempo atrás. Dizem que a cada 20 anos, o conhecimento humano duplica. É como se de a cada duas décadas uma nova humanidade surgisse.
E para a saudade que sentimos daquele homem de Nazaré, de cabelos e barba fartos, fala mansa e cheia de sabedoria, que nos ensinou o valor do perdão, mostrou-nos na prática como devemos fazer para nos doarmos à vida, nos foi concedido o Consolador Prometido, através da maravilha da revelação que a Doutrina Espírita nos oferece.
Termos a certeza da imortalidade da alma…ah, que alívio. Não vamos mais ter que ficarmos tristes por imaginarmos que tudo que construímos em nossos sentimentos não se esvairá com o desenlace do corpo físico. Puxa, quantos motivos para sermos mais alegres! Quero me lembrar de tudo isso quando algum pensamento mais pessimista quiser me contaminar.
E você, vamos comigo nessa busca pela felicidade?
Reflita sobre isso tudo que aqui escrevi, e vem comigo…o céu é o limite!
Oceander Veschi
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