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Ah… O Passe!

maio 4, 2015

O movimento espírita, em geral, adota como prática doutrinária a aplicação dos passes, geralmente após os estudos ou palestras. É costume, ao final dessas atividades, dirigirmo-nos às câmaras onde os mesmos são oferecidos, buscando as bênçãos que os irmãos da Espiritualidade Maior oferecem aos necessitados. Mas… Será que essa transmissão de energia sempre funciona? Quais os critérios para que recebamos as bênçãos que almejamos?

Reflitamos:

Inúmeras vezes, nas casas espíritas, encontramos irmãos que procuram o passe por um motivo nada convincente: só porque todas as outras pessoas buscam o fenômeno, eles vão também. Adentram a câmara, portanto, por puro comodismo. Em outras ocasiões encontramos frequentadores buscando a fluidoterapia, acreditando encontrar no fenômeno a solução para todos os seus males, desconhecendo que as moléstias de ordem reencarnatória só curar-se-ão, quando da correção da imperfeição moral que as causaram.

Encontramos também irmãos que escolhem o passista (encarnado), esquecendo-se (ou desconhecendo) que as boas energias que recebem na transmissão advêm da Espiritualidade Maior, que aproveita do passista encarnado pequena cota de energia animalizada.

Mas a pior das falhas é quando abandonam o tratamento, culpando o passista (ou a casa espírita) por não sentirem o alívio que buscavam… Olvidando que o maior critério para o sucesso do tratamento é a reforma íntima, e maior será o nosso merecimento, quanto maior for o nosso esforço.

Aliás, podemos tranquilamente classificar o passe como o final de um longo tratamento, que se inicia na chegada do “doente” à casa espírita. No momento em que adentramos as dependências físicas da casa, já estamos sendo avaliados, e durante o estudo (palestra), estamos sendo higienizados, preparados e avaliados quanto:

– Ao tipo de energia que vamos necessitar;
– À quantidade da mesma;
– Ao alvo da aplicação (órgão, tecido, etc.);

O passe é uma enorme bênção, mas poucos sabem aproveitá-la.

André Sobreiro

Nota do Editor:
Imagem em destaque disponível em <http://dalvaamaral.blogspot.com.br/2015/04/o-passe.html>. Acesso em 04MAI2015.