plenitude

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Plenitude da Vida, pelo Espírito Joanna de Ângelis

agosto 6, 2015

O ser querido, que a morte arrebatou, não se extinguiu, prosseguindo, em outra dimensão, conforme as suas conquistas morais e espirituais.

A morte, em realidade, é a porta que se abre e conduz à vida plena, onde estuam, indestrutíveis, os tesouros incomparáveis da Eternidade.

Logo após o decesso tumular, não ocorre o enfrentamento com os demônios representativos do Inferno mitológico, nem com os querubins em júbilo para a condução do Espírito aos Céus.

Tem lugar, sim, o encontro com a consciência que desperta para a análise do comportamento vivido em relação àquele que deveria ter sido experienciado.

Nos primeiros dias após a desencarnação, o Espírito geralmente permanece adormecido, de modo que, ao despertar, defronta a realidade na qual prosseguirá a partir daquele momento…

Não existem, porém, duas desencarnações e reconquistas da consciência iguais. Cada ser é um cosmo pessoal, diferindo dos demais, vivenciando emoções e aspirações compatíveis com o seu nível de evolução.

Assim, cada qual acorda no Além-túmulo conforme adormeceu sob o anestésico da morte.

***

É natural que sofras a saudade daquele a quem amas e partiu da Terra no rumo da Imortalidade.

Não te desesperes, porém, pensando que não mais compartilharás da sua convivência, da sua afetividade, do relacionamento abençoado.

Ao invés de te permitires o arrastamento pelo desespero, acalma-te e envolve o ser querido em lembranças felizes, direcionando-lhe pensamentos edificantes e orações consoladoras. Eles receberão as tuas vibrações de paz e de amor que os reconfortarão, diminuindo-lhes também as angústias pela viagem realizada, as dores que, por acaso, experimentem.

Logo que lhes seja possível, volverão a visitar-te, envolvendo-te em ternura e em gratidão.

Nunca penses na morte em termos de destruição e de aniquilamento.

Tudo, em a natureza, morre para ressurgir, para transformar-se. Por que o ser humano deveria desaparecer?

Se não o vês, isto não lhe significa a desintegração, considerando que a maioria de tudo aquilo em que crês é invisível aos olhos, mas captado por instrumentos especiais torna-se realidade palpável. O mesmo ocorre com os chamados mortos, que podem ser vistos, ouvidos, sentidos e manifestos através do instrumento mediúnico.

Se não és dotado de faculdade ostensiva, és possuidor de sentimentos que te facultam a captação dos pensamentos e dos sentimentos dele.

Se desejas comunicar-te com o afeto que desencarnou, faze silêncio interior e o perceberás, assim lenindo as dores da aflição de ambos com o ungüento da alegria e da esperança do reencontro.

***

Após a morte dilaceradora e cruel sofrida por Jesus, veio a madrugada da Imortalidade, quando Ele ressuscitou, iluminado e triunfante ao túmulo, confirmando as Suas palavras e promessas, desse modo iniciando a Era nova da felicidade sem interrupção pela morte.

Nunca te olvides, pois, da ressurreição que sempre somente se dará, havendo antes a desencarnação.

Joanna de Ângelis

Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 31 de maio de 2004, em Zurique, Suíça

Fonte: http://www.divaldofranco.com.br

Márcio Pereira de Souza
Márcio Pereira de Souza

Servidor Público, reside em São José do Rio Preto, interior de SP e atua como colaborador na Agenda Espírita Brasil, juntamente com vários outros colaboradores de todo o Brasil que, voluntariamente, ajudam na divulgação da Doutrina Espírita.

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