Nossos deveres

Francisco Rebouças
08/09/2016
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A partir da ciência que tenhamos das Supremas Leis de Deus e da consciência que guardemos da importância em vivenciá-las, será menos difícil identificar quais são os nossos deveres no seio da vida terrena.

Se pensarmos na sociedade à qual estamos ajustados, serão deveres nossos o trato da boa convivência, o respeito às leis constituídas, a participação consciente nos labores dedicados ao progresso comum, e assim por diante.

Se frenteamos a questão da liberdade, cabe-nos admitir a chance de aplicar as benesses dessa liberdade em favor da alforria da alma, liberando-nos dos condicionamentos retrógrados como preconceitos e animosidades, além de reconhecer que os outros também devem experimentar essa mesma oportunidade, estabelecendo, então, que o limite da nossa é a liberdade do semelhante.

Se considerarmos o progresso, serão deveres nossos a identificação da importância de desenvolver não somente as coisas relativas ao homem corporal, mas, primordialmente, aquelas condizentes com o ser imortal, caminhante consciente da evolução. Cabe-nos ativar o progresso de tudo o que constitua valor para a alma perene, independentemente de onde haja surgido, uma vez que Jesus tem servidores grandiosos em todos os escaninhos da Humanidade.

Se tratarmos da adoração a Deus, cumpre-nos realizar o esforço de amadurecer concepções, rever como estão as nossas relações com o Criador, afastando-nos tanto do fanatismo, gerado pela ignorância presunçosa, quanto do pieguismo, que representa a ignorância acomodada.

Nossos deveres no mundo, diante da Divina Consciência, refletirão sempre a nossa maior disposição de aprender e servir, deverão demonstrar sempre a nossa capacidade de pensar e espalhar o bem, indicando a nossa maior integração com a harmonia das proposições do Senhor.

Procuremos pensar no dever não como uma cruz, que espezinha e pesa, mas, sim, como uma vestimenta confortável e bela, à qual vamos acrescentando rendas e luzes, na medida em que desenvolvamos maior condição de cumpri-lo sem dor, sem amargura, sem frustrações, mas com os júbilos de quem se supera e não aguarda a imposição dos sofrimentos, das pressões provacionais para executá-lo.

Nossos deveres bem atendidos representarão a nossa maioridade espiritual, que nos abre as portas ao Grande Reino pelo qual anelamos há milênios.

Rosângela C. Lima
Psicografia de Raul Teixeira, em 25.02.2001, na Fazenda Recreio, em Pedreira – SP.

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