A ajuda Divina

Richard Simonetti IN MEMORIAM
03/02/2017
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richard-simonetti-menorChovia torrencialmente. O rio transbordava, as águas invadiam o vilarejo. Aquele crente, que morava sozinho em confortável vivenda multiplicou orações, pedindo a assistência do Céu. Em dado momento, ante o avanço da enchente, foi para o telhado, confiante de que Deus o salvaria. As águas subindo…

Passou um barco recolhendo pessoas ilhadas.

– Não é preciso. Deus me salvará!

As águas subindo… Passou uma lancha…

– Fiquem tranquilos! Confio em Deus.

As águas subindo… Passou um helicóptero…

– Sem problema! Deus me protegerá.

As águas subiram mais, derrubaram a casa e o homem morreu afogado… Diante do Criador, na vida eterna, reclamou:

– Oh! Senhor! Confiei em ti e me falhaste!

– Engano seu, meu filho! Mandei um barco, uma lancha e um helicóptero para recolhê-lo!

Não estamos entregues à própria sorte, como sugere o pensamento materialista de Jean Paul Sartre (1905-1980).

O Senhor não esquece ninguém. A todos estende sua mão complacente, dando-nos condições para enfrentar nossas dificuldades e dissabores. Há um problema: raramente identificamos a ação divina. Isso porque as respostas de Deus nem sempre correspondem às nossas expectativas.

Pedimos o que desejamos. Deus nos dá o que precisamos.

Os temporais da existência simbolizam as esfregadas da Providência Divina, ensejando mudança de rumo. Senão, vejamos:

  1. A doença respiratória…
  2. O lar em desajuste…
  3. A dificuldade financeira…
  4. A perda do emprego…
  5. O acidente automobilístico…

São situações constrangedoras que nos perturbam. Pedimos a ajuda divina. Deus vem em nosso auxílio, mas é preciso que nos disponhamos a tomar o barco do futuro, deixando no passado velhas tendências. Podemos considerar, na mesma sequência, que:

  1. O tabagismo afeta os pulmões.
  2. A incompreensão conturba o relacionamento afetivo.
  3. A indisciplina nos gastos faz rombos nas contas
  4. A displicência profissional resulta em demissão.
  5. A irresponsabilidade no trânsito favorece desastres.

A pouca disposição em encarar nossos erros e desacertos, como causa de nossas dificuldades e problemas, neutraliza a ação divina em nosso benefício. As crises sugerem mudanças.

Se não mudamos com elas, sempre nos sentiremos abandonados por Deus, incapazes de identificar o socorro divino.

A propósito vale lembrar interessante texto, que me veio ter às mãos, sem indicação do autor:

Pedi a Deus para tirar os meus vícios.

Deus disse: – Compete a ti superá-los.

Pedi a Deus para fazer completo meu filho deficiente.

Deus disse: – O Espírito é completo. O corpo é temporário.

Pedi a Deus para me dar paciência.

Deus disse: – Paciência não é dádiva. É aprendizado.

Pedi a Deus para me dar felicidade.

Deus disse: – Eu dou bênçãos. Felicidade depende de ti.

Pedi a Deus para me livrar da dor.

Deus disse: – Sofrer te afasta do mundo e te aproxima de Mim.

Pedi a Deus para fazer meu espírito crescer.

Deus disse: – Deves crescer por ti próprio. Farei a poda para que dês frutos.

Pedi a Deus todas as coisas que me fariam apreciar a vida.

Deus disse: Eu te dei a Vida para que aprecies todas as coisas.

Pedi a Deus para me ajudar a amar os outros como Ele me ama.

Deus disse: – Ahhh! Finalmente entendeste!

Richard Simonetti

A ajuda Divina

Nota do editor:
Imagem ilustrativa e em destaque adaptada da versão disponível em <http://petcaesegatos.blogspot.com.br/2015_12_01_archive.html>.
Acesso em: 02FEV2017.       

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