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Jesus e ação

setembro 5, 2017

Nosso Senhor Jesus Cristo foi um homem de ação.

Ao declarar “Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também”, o Senhor deixa claro que é condição natural fornecer resultados constantes através dos esforços pessoais.

Mateus, Marcos, Lucas e João deixaram, em seus respectivos evangelhos, as ações perpetradas pelo Senhor, que poderíamos, grosso modo, dividir em quatro atividades básicas.

A primeira, por ordem aleatória, é a atividade relacionada aos elementos físicos e químicos que constituem o planeta, e também as forças naturais universais.

O Senhor anda sobre as águas para alcançar os apóstolos, como também acalma o vento e o mar.

Fornece pães e peixes para milhares de pessoas, em pelo menos duas oportunidades, para saciá-las em suas necessidades fisiológicas.

Tudo isso para dar uma melhor condição de bem-estar aos que Lhe faziam companhia.

Como segunda atividade básica, podemos falar das incontáveis curas de males físicos. Jesus curou todo tipo de doença e eliminou todo tipo de limitação física, e de todas as formas.

Numa época de nenhum recurso médico, as curas se multiplicavam aos milhares. Também isso para dar uma melhor condição de bem-estar aos que Lhe buscavam.

Na terceira atividade contamos as extraordinárias intervenções nos processos obsessivos e subjugadores praticados por espíritos impuros. Jesus eliminava o problema de forma unilateral imediata. Sem contestações. Superioridade moral irresistível, explica a Doutrina Espírita.

Fenômenos que produziam, como os anteriores citados, profunda sensação de bem-estar pessoal e coletivo.

Por último, citaremos as orientações morais, os ensinos espirituais.

Interessante notar certa frase de Jesus: “As minhas obras testificam de mim”.

Por lógica, os fenômenos produzidos por Jesus dariam credibilidade aos Seus ensinamentos. “Palavras de vida eterna”, diria o Mestre, para ouvidos e olhos com dificuldades para ouvir e ver as coisas do espírito imortal.

* * *

A atividade fim proposta pelo Senhor Jesus através de suas atividades era, e sempre será, os Seus “irmãozinhos menores”, os que se encontram em estado de necessidade, qualquer que seja o campo. A esses, para nós outros, o Senhor chama de próximo. E quando nos remete a fazermos pelo próximo o que gostaríamos que a nós fosse feito, Jesus aponta como devemos proceder na vida de relação.

Como os Espíritos Superiores apontam O Senhor Jesus com “Guia e Modelo” máximo para seguirmos, convém lembrar que Ele disse “que a cada um é dado segundo as suas obras”, e por isso, os encargos sobre nossos ombros espirituais nada mais são do que exercícios para burilarmos nossos espíritos nas experiências da vida, sempre junto ao próximo, mas para benefício nosso mesmo.

Pensemos nisso.

Antônio Carlos Navarro

Antônio Carlos Navarro
Antônio Carlos Navarro

Estudioso e palestrante espírita. Trabalhador do Centro Espírita Francisco Cândido Xavier em São José do Rio Preto - SP

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