Tempos melhores

Antônio Carlos Navarro
30/11/2017
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Vivemos tempos melhores e não percebemos.

A onda de pessimismo ainda está a convencer muitos de nós que “está tudo perdido”, o que não é verdade.

Reflitamos, por exemplo:

– Nunca existiram tantas Entidades não Governamentais, as chamadas ONGs, trabalhando, voluntariamente, para a melhoria da dignidade humana;
– Embora, ainda, não ao alcance de todos, nunca experimentamos tanto desenvolvimento na área da ciência médica;
– Também ainda não ao alcance de todos, nunca existiram tantas Faculdades e Universidades quanto temos agora;
– Nunca se teve tantas possibilidades de consumo como nos dias de hoje.

E por aí vai.

Alguém, no entanto, poderá dizer que a criminalidade está pondo tudo a perder. De fato, não há como negar, os acontecimentos são terríveis, mas se compararmos o número de criminosos com o total de habitantes do Brasil, por exemplo, que tem pouco mais de duzentos milhões de habitantes, tendo por base a população carcerária, que é de pouco mais de setecentos mil detentos, somando-se os que estão com prisão decretada, não se atinge o total de um milhão de pessoas, teremos um coeficiente de meio por cento da população que vive envolvido com a criminalidade ostensiva.

Há, portanto, muitas, mas muitas, mesmo, pessoas voltadas para o cumprimento de seus deveres, mesmo que, negligentemente, em alguns aspectos, do que criminosos presos ou soltos.

O que queremos dizer, é que estamos nos deixando levar pelo pessimismo, pela negatividade do comportamento humano que é veiculado pela mídia sensacionalista, sem raciocinarmos em profundidade.

Invigilantes, temos assumido comportamentos fundados no medo e na desconfiança excessiva, sem levarmos em conta que caminhamos para o Mundo de Regeneração, que nós mesmos estaremos construindo, quando cumpridores dos nossos deveres.

É questão de sintonia com os Bons Espíritos, que trabalham em nome do Cristo, confiantes de que o Divino Pastor saberá defender suas ovelhas. A questão é, então, o quanto temos nos esforçado para sermos ovelhas.

Não se trata de fechar os olhos para o que está ruim, mas de se perguntar o que se pode fazer, de nossa parte, para ajudar na correção da problemática. O desculpismo, que põe nos ombros alheios a culpa pelo estado de coisas, já não é mais pertinente. É preciso agir, e agir no bem, que sempre será, no final, o bem de todos.

Escolhamos melhor nossas atitudes, seja no contato com as notícias deprimentes que estão à disposição, seja na construção de um novo homem, como propõe o Evangelho do Senhor Jesus e a Doutrina Espírita.

Não nos esqueçamos que o Amor que se coloca em prática, apaga uma multidão de pecados cometidos e que o bem sempre será nosso advogado de defesa junto à Providência Divina, em qualquer tempo.

Pensemos nisso.

Antônio Carlos Navarro

Nota do Editor:
Imagem em destaque disponível em <http://www.revistapublicitta.com.br/wp-content/uploads/2015/09/sony.pictures.mundomelhor.jpg>. Acesso em 29NOV2017.

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