Vigiai e Orai

Rogério Miguez
07/02/2018
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À parte as regiões envolvidas literalmente em conflitos bélicos, sofrendo com as consequências das vibrações produzidas pelo ódio e a violência, gerando por sua vez sentimentos de profunda tristeza, dor e revolta entre as populações civis, sempre envolvidas nos conflitos, um cenário verdadeiramente tenebroso, aqui na Pátria do Cruzeiro temos um período a se repetir anualmente durante o qual se poderia fazer um paralelo em termos de prejuízo à nação, equivalente a uma guerra de curta duração, talvez um dos piores momentos enfrentados pela pátria no que tange a geração de fluidos negativos, energias descontroladas, miasmas destruidores: o mês do Carnaval.

Interesses escusos da mídia, nada mais desejam do que ganhar dinheiro com o resultado da propaganda envolvida durante o evento, submetem o país a uma verdadeira lavagem cerebral tentando incutir na mente dos habitantes desta cordata nação ser o Carnaval a festa do povo e para o povo.

De tanto repercutir notícias do Carnaval, o mundo acredita ser o Brasil um país de carnavalescos com toda a população envolvida com esta infeliz festa de uma forma ou de outra.

Entretanto, pesquisa realizada pela Agência Estado (1), concluiu categórica: apenas 41% dos brasileiros gostam de Carnaval, enquanto 57,4%, nos dizeres da própria pesquisa, não querem nem ouvir falar do assunto. Esta pesquisa foi desenvolvida no início deste século, portanto ainda pode ser tida como válida, pois nada mudou de lá para cá, justificando uma estatística diversa.

Humberto de Campos, em 12 de março de 1939, no livro Novas Mensagens, já advertia no texto O carnaval no Rio, sobre a impropriedade desta desastrosa comemoração, geradora de tantos infortúnios.

Como se não bastassem às estatísticas apontando o aumento dos crimes de toda a ordem, o Espiritismo esclarece que em função do destrambelho generalizado desta minoria envolvida no evento, pois são dezenas de milhões, a atmosfera do país é submetida a ondas contínuas de fluidos perniciosos acentuando o já conturbado cenário a que está submetida a nação por conta de tantas injustiças por aqui praticadas.

Os espíritas têm o dever de não sintonizar com os reclamos da mídia tentando nos fazer crer no difundido chavão: quem não gosta de samba, bom sujeito não é…

A Doutrina muito bem nos esclarece sobre os perigos incorridos por todos aqueles se deixando levar pela propaganda, acabando por não só participar ativamente nos “inocentes” folguedos, bem como estabelecendo perniciosa sintonia via meios de comunicação, tais como a TV e o Rádio.

Nesta época, como sugestão, podemos ler ou estudar aquele livro espírita esquecido na estante, literalmente novo, pois não encontramos o tempo necessário para conhecê-lo neste ano findo, mas não é só a literatura espírita que pode nos afastar desta sintonia, são todos os livros escritos visando o bem da humanidade, qualquer romance clássico dos grandes escritores, livros científicos, históricos, boas biografias, são muitas as opções.

Em paralelo a esta salutar prática, a oração é sempre muito bem-vinda, para fortalecer fluidicamente a nossa casa e os que lá habitam, bem como toda a vizinhança, como bem afirmam os beneméritos Espíritos esclarecidos.

Eis a “receita”: vigilância e oração, medidas preventivas aos danos causados pelo turbilhão fluídico malsão a que estará mais uma vez submetida a nação.

Rogério Miguez

 

Referência:
(1) Agência Estado de 12/02/2004: <http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,pesquisa-mostra-so-41-dos-brasileiros-gostam-de-carnaval,20040212p2948>.

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