Em tempos de eleição

Vania Mugnato de Vasconcelos
02/10/2018
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Chegamos a mais uma eleição para cargos majoritários. E como jamais vimos antes, boa parte do povo brasileiro, impulsionado pelas dificuldades e sofrimentos causados pela corrupção sistêmica que prejudica todos os direitos da cidadania, passou a pensar na importância de eleger bons representantes.

Em 01 de janeiro, tenhamos votado ou não, 513 deputados federais, 54 senadores, 01 presidente, além de deputados estaduais e governadores, receberão seu mandato para mais 4 anos na função de dirigentes dos nossos destinos. E com foro privilegiado! É uma escolha de fundamental importância, tanto para o líder máximo do país, quanto para os demais membros do executivo e legislativo os quais, em verdade, dirigem boa parte do destino da nação.

O Espiritismo, em suas obras, deixa clara a importância do homem e da sociedade no progresso dos povos. Na questão 794 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec questiona sobre o assunto e a resposta obtida dos espíritos superiores foi que a sociedade poderia ser regida somente pelas leis naturais sem o recurso das leis humanas, se os homens as compreendessem bem e quisessem praticá-las, mas que a sociedade tem as suas exigências e precisa de leis particulares.

Significa dizer que se os homens agissem pelas leis naturais – eu sinto fome, frio, sede, amor, cansaço, doença etc.; você sente as mesmas sensações em condições semelhantes – então faríamos ao próximo o que gostaríamos que nos fizessem, desse modo nada faltaria para ninguém, pois todos reciprocamente se ajudariam.

Contudo, como o ser humano ainda não despertou para a simplicidade das relações que se apoiam de forma mútua, as leis humanas tornaram-se exigência a traduzir o progresso que já conseguimos alcançar e pode ser ampliado, sendo, portanto, necessárias e úteis.

Assim podemos compreender a grave responsabilidade na escolha dos candidatos. É uma escolha que exige coerência, sentimento de pertencer à sociedade, senso de coletividade e interesse comum. A política foi tomada pelos interesseiros, não por interessados, por omissão dos bons na lide do serviço público, mas estamos mudando isso ao tentar entregar a responsabilidade do nosso futuro aos que, dignos como homens, serão dignos no campo da administração pública.

Vote sim. Vote bem. Vote sem medo.

O futuro também é sua decisão.

Vania Mugnato de Vasconcelos

Nota do editor:
Imagem ilustrativa e em destaque disponível em <https://www.eurodicas.com.br/votar-no-exterior/>.
Acesso em:  02OUT2018.

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