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São incontáveis as oportunidades de servir

outubro 21, 2019

A Soberana Inteligência do Universo concede-nos inúmeras maneiras de servir e ser útil a nós mesmos e ao nosso semelhante, para que cumpramos os dois mandamentos fundamentais da Lei de Deus que são: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.”

Concedeu-nos a bênção da vida, e os respectivos recursos materiais, existentes na natureza, como por exemplo: os animais, os vegetais, a fonte, os rios e seus incontáveis recursos, o ar, o sol, a noite, as estrelas, a chuva etc., e, além desses e outros tantos, não citados nesta modesta relação, para utilizarmo-nos deles a nosso benefício e da vida como um todo, dando-nos para isso o mais sublime e importante de todos os outros: a inteligência.

É pela utilização útil desses benefícios que nós seres humanos poderemos, se assim desejar, elaborar uma benéfica rota de conduta e seguir em direção à destinação final de todas as criaturas, que é a conquista da pureza espiritual e, consequentemente, a felicidade que todos almejamos desfrutar um dia, como dignos filhos de um Pai Soberanamente Bom e Justo.

“Efetuemos os investimentos valiosos de paz e felicidade, suscetíveis de serem capitalizados por nós, através dos pequeninos gestos de tolerância e bondade e o esquema de trabalho, a que a vida nos indique, ganhará absoluta eficiência de execução.
Seja na vida particular ou portas adentro de casa, no grupo de serviço a que te vinculas ou na grande esfera social em que se te decorre a existência, sempre que te vejas à beira de ressentimento ou revide, rebeldia ou desânimo, nunca te entregues a semelhantes agentes destrutivos.
Tenta a humildade.” (2)

Embora nosso Pai e Criador espere, pacientemente, o indispensável despertar de cada um de seus filhos para a observação de que depende exclusivamente de cada um de nós, e não da vontade de quem quer que seja a conquista desse estado de plenitude Espiritual, precisamos ter boa vontade e disposição para o trabalho que se faz imprescindível para tal conquista.

Urge para isso que nos decidamos, desde agora, por uma postura mais incisiva na realização da tarefa que nos cabe realizar para esse cometimento, na procura, busca de nossa modificação íntima, desde já, como nos alertam os Espíritos Superiores em O Evangelho Segundo o Espiritismo ao afirmarem: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelo esforço que empreende para domar suas más inclinações”. (1)

De nada nos servirá a desculpa que possamos dar em relação ao comportamento do nosso próximo para conosco, pois, de desculpas em desculpas, prosseguimos sem fazer por merecer um patamar evolutivo que nos assegure uma vida em um planeta de convívio melhor que este em que ora estagiamos, de provas e expiações, quando já poderíamos se para tanto houvéssemos trabalhado, estar desfrutando de ambientes muito mais evoluídos e como consequência desfrutando de uma vida infinitamente melhor, edificada nos alicerces da paz, do entendimento e da fraternidade entre os homens.

Francisco Rebouças

Referências Bibliográficas:
(1) KARDEC, ALLAN. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo XVII, item 4. FEB, 112ª edição;
(2) XAVIER, FRANCISCO CÂNDICO, pelo Espírito Emmanuel. Mais Perto. Capítulo A Chave Bendita.

Francisco Rebouças
Francisco Rebouças

Pós-Graduado em Administração de Recursos Humanos, Professor, Escritor, Articulista de diversos veículos de divulgação espírita no Brasil, Expositor Espírita, criador do programa: "O Espiritismo Ensina".

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