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Jesus e Kardec, sempre!

junho 7, 2020

À religião espírita coube a tarefa de unir a fé à Ciência e
esta à filosofia, numa tríade perfeita e inseparável

“O tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao
homem para lhe servir de guia e modelo é Jesus.
– O Livro dos Espíritos – Questão 625

Em uma de suas programações doutrinárias pela Europa, mais precisamente no dia 06.11.1983, Divaldo Franco, recebeu em Lyon a seguinte mensagem do Dr. Bezerra de Menezes, inserta no livro “Seara do Bem”, capítulo vinte e dois: “(…) o precioso legado com que Allan Kardec brindou a humanidade em nome de Jesus, preparando um futuro melhor, deve ser preservado mesmo que sob o sacrifício dos verdadeiros espíritas. Há que se seguir o exemplo de Kardec que desde cedo manteve uma reta conduta e uma vida inatacável, fazendo-se caracterizar pela correção de atitudes em todos os cometimentos, trabalhando com afinco e estudando incessantemente… Sem os arrebatamentos juvenis ou as instabilidades neuróticas, fez-se conhecido pela lógica defluente da razão e pelo bom senso no exame das questões lhe eram apresentadas.

A Doutrina, por sua vez, ditada pelos Espíritos, foi cotejada com a cultura vigente, superando o conhecimento de então, por estar programada para o porvir, sendo oportuna em sua época. Reexaminada várias vezes, foram corrigidos ou mais bem formulados os ensinos recebidos dos Mensageiros Espirituais, ficando definida conforme as suas próprias palavras, na terceira edição que sucedeu ao lançamento de “O Livro dos Espíritos”.
Não ficava, entretanto, concluída, porque “marchando com a Ciência, aceita todas as informações que aquela comprova”, estando aberta a retificações, se for o caso, e a desdobramentos, como se faz indispensável, quando ocorrerem novas revelações confirmadas pelo critério da “universalidade do ensino” compatível com a cultura científica da ocasião…

Por isso, estudar Kardec para conhecer e divulgar o Espiritismo, é o compromisso de hoje, que nos devemos impor os encarnados e desencarnados.

Como toda revelação é gradativa, as lições Kardequianas quanto mais estudadas melhor se fazem compreendida em face de maior entendimento de quem as examina.

Ainda perdura em muitos arraiais espiritualistas a injustificável confusão entre mediunismo e Espiritismo que Allan Kardec definiu, com admirável brilhantismo, situando cada coisa no seu devido lugar. Igualmente insiste-se em confundir desequilíbrios nervosos, distonias emocionais, com fenômenos mediúnicos que carecem de legitimidade, bem dissociados por Allan Kardec, quando aprofundou a análise deles, no capítulo da obsessão e da loucura.

Permanecem intencionais propostas de que espetáculos de charlatanismo e exibição de mediunidade, que chamam a atenção, sejam de responsabilidade do Espiritismo, quando, no entanto, Allan Kardec ofereceu uma Doutrina de equilíbrio, discrição, objetivando, sobretudo, a transformação moral do indivíduo.

Doutrina Espírita, na visão de Allan Kardec, é compromisso superior com a vida, mediante o respeito a ela, numa conduta viva e atuante quanto exemplar. Eis por que o Espiritismo e o Cristianismo são termos da mesma equação.

A investigação da Imortalidade sem a filosofia estruturada na moral cristã, não vai além de quesito parapsicológico, destituído de ética, qual ocorreu com a pesquisa metapsíquica ora relegada a plano secundário. Por sua vez, a filosofia sem o apoio do fato mediúnico torna-se expressão espírita sem Espíritos, corpo sem alma…

À religião Espírita coube a tarefa de unir a fé à Ciência e esta à filosofia, numa tríade perfeita e inseparável.

Assim considerando, Kardec cumpriu Jesus, conforme o Mestre vitalizou a Obra de Moisés, na Lei Antiga e dos profetas que O anteciparam.

As três Revelações: a Lei, o Amor e a Reencarnação, confirmadas pelos Espíritos, ou, Moisés, Jesus e Kardec, se tornam as mais importantes para a humanidade, respeitando, simultaneamente, todas as outras que se lhes fazem subsidiárias, confirmando a paternidade de Deus bem como Sua assistência a todas as criaturas.

Conhecer, portanto, Allan Kardec para melhor compreender Jesus… Viver conforme a diretriz de Allan Kardec mais facilmente se sentirá Jesus. Ensinar com a metodologia de Allan Kardec a fim de seguir os caminhos de Jesus. Trabalhar com fidelidade e persistência de Allan Kardec para mais viver Jesus.

Em qualquer circunstância a opinião de Allan Kardec é a seta apontando o rumo seguro para a chegada em triunfo à meta anelada.

Jesus e Kardec, ontem, hoje e amanhã…”

E, para não repetirmos os mesmos erros de nossas reencarnações passadas, perdendo-nos em insondáveis labirintos, atentemos para os sublimes ensinamentos contidos no Testamento que Kardec nos legou: a Codificação Espírita.

Para termos a certeza de que estamos trilhando as veredas evolutivas sem penetrarmos em desvios de dores e escarcéus, acerquemo-nos cada vez mais de Jesus e Kardec sempre!…

Rogério Coelho

Rogério Coelho
Rogério Coelho

Rogério Coelho nasceu na cidade de Manhuaçu, Zona da Mata do Estado de Minas Gerais onde reside atualmente. Filho de Custódio de Souza Coelho e Angelina Coelho. Formado em Jornalismo pela Faculdade de Minas da cidade de Muriaé – MG, é funcionário aposentado do Banco do Brasil. Converteu-se ao Espiritismo em outubro de 1978, marcando, desde então, sua presença em vários periódicos espíritas. Já realizou seminários e conferências em várias cidades brasileiras. Participou do Congresso Espírita Mundial em Portugal com a tese: “III Milênio, Finalmente a Fronteira”, e no II Congresso Espírita Espanhol em Madrid, com o trabalho: “Materialistas e Incrédulos, como Abordá-los?” Participou da fundação de várias casas Espíritas na Zona da Mata Mineira.

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