
Corinthians ou Palmeiras?
Recebemos uma mensagem do médium André Luiz Ruiz com o título acima. São pequenos vídeos que se chamam “Um Minuto para a Felicidade”.
No vídeo ele fala desde os tempos de juventude os meninos sabiam a escalação dos seus times preferidos de cor, acompanhavam os campeonatos… E até hoje continuamos assim, sem aproveitar o tempo com coisas úteis.
André fala nesse vídeo que continuamos tão ignorantes quanto antes e é verdade. Basta pegar as conduções e vemos pessoas perdendo tempo com joguinhos de telefone como já dissemos em outro artigo, em vez de ler um bom livro, ocupar o tempo da viagem com algo que edifique, que traga conhecimento.
Nas redes sociais quantas pessoas dizendo que não têm sono, que se sentem perturbadas durante a noite e não dormem bem. Qual será o tipo de programas de televisão que acompanham? Assistem filmes que pregam o bem ou que pregam a violência e a vingança? Com quais energias se envolvem? Têm o hábito da oração?
Se tantos freqüentam templos religiosos e nem por isso são melhores, então as religiões não estão dando conta de levar seus fiéis a Deus, não estão conseguindo promover o encontro de suas criaturas com Deus.
Parece que a busca por algo que mexa com as fibras interiores, que provoque entusiasmo, que traga motivação para viver, que neutralize o tédio, a rotina, está sendo procurado nos amigos das redes sociais, que na verdade são apenas contatos, já que amizade é algo muito mais profundo do que uma simples curtida. Parece que a vontade de imitar os famosos está cada vez maior, quando na verdade, como diz Rossandro Klinjey em uma de suas palestras (https://youtu.be/LPLbGrLKfD8), somos únicos e temos uma tarefa nossa, única, sem a necessidade de sermos iguais aos outros e muitas vezes sermos uma imitação ruim do outro.
Os ídolos nem sempre adotam a melhor postura diante da vida e dos acontecimentos, mas por falta de aceitação de uma religião, principalmente aquelas que exigem maior disciplina, pela vontade de levar uma vida de plena liberdade, as pessoas adotam comportamentos equivocados que mais tarde terão um peso negativo na vida.
Existe uma diferença muito grande entre freqüentar um templo religioso e seguir de fato o Evangelho de Jesus. As religiões falam muito em salvação, mas as pessoas continuam com tantas tendências negativas como antes. Esperam o arrebatamento, a subida aos céus sem que tenham se modificado.
Raul Teixeira fala em uma de suas palestras (https://www.youtube.com/watch?v=0AWIAOtdVRk&t=3302s) que seria ótimo se as pessoas fizessem uma disputa do bem, por exemplo, um campeonato ou obsessão como diz ele, de quem lê mais livros Não há melhoria nem felicidade se não procurarmos modificar nosso interior, nossos valores.
E nem sempre tudo o que está na moda reflete os melhores valores. Parece que a humanidade quer a felicidade, mas ainda não quer com Q maiúscula e a procura nas futilidades e nos lugares onde certamente ela não está. Como diz o poema de Vicente de Carvalho, entitulado Felicidade:
“….Porque está sempre onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos”,
Ainda não aprendemos a procurar a felicidade e o bem estar no serviço em prol do semelhante, e como diz o poema de Vicente de Carvalho, pomos a felicidade onde ela não está, ou seja, nos bares e nas bebidas, nas festas barulhentas e nos vícios e continuamos confundindo a alegria passageira com a felicidade.
A felicidade é deste mundo, ainda que seja relativa, desde que a procuremos nos lugares certos, nas atitudes certas, na vida correta e no exercício do amor ao semelhante.
Orleide Felix de Matos
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