“Sua” casa espírita tem processos ou fica tudo a critério do “dono” do centro?

Wellington Balbo
18/08/2021
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Atividades sequenciais, organizadas e com foco para chegar a um objetivo final recebem o nome de processos. Pode-se ter processos para tudo nesta vida, inclusive na casa espírita.

Aliás, fica a pergunta: “sua” casa espírita trabalha com processos?

Vamos ao exemplo: os Centros Espíritas, em geral, possuem em sua sede uma livraria. Esta livraria tem um atendente.

Chega um curioso e pergunta:

Quantos livros do gênero romance você vende por mês?

O atendente, então, vai até o computador e responde com grande facilidade, com isso, o curioso sai satisfeito. A resposta foi possível porque houve uma obediência ao processo.

O cliente entra, é atendido, paga o livro e, então, o atendente registra as informações no computador da livraria, que contém algumas notas importantes, tais como: nome do livro, nome do autor, edição e o gênero em que o livro se encaixa.

Ao alimentar o sistema de forma lógica e coordenada, talvez, sem o saber, o atendente obedeceu, fielmente, o processo estabelecido e, por isso, pôde dar a resposta tão fácil ao curioso que lhe fez a pergunta sobre o gênero que mais vende.

Imagine, entretanto, se não há processos estabelecidos e respeitados, como o atendente teria a resposta?

As casas espíritas, por várias razões, devem apoiar-se em processos, pois estes permitem o bom funcionamento das atividades, independentemente, do voluntário ou trabalhador A, B ou C.

Vamos a outro exemplo. O voluntário A, que trabalha na cantina do Centro (hoje várias casas espíritas têm cantina) faltou. Quem irá substituí-lo?

Aparece o senhor Jorge com boa vontade para substituir o colega que teve um imprevisto.

O coordenador da casa recebe o senhor Jorge, apresenta os processos utilizados na cantina, e o senhor Jorge, sem muita dificuldade, consegue substituir com sucesso o colega que faltou.

Imaginemos, contudo, se não houvesse processos bem definidos para as atividades em que o senhor Jorge atuou. Certamente, seria mais complicado, tendo o senhor Jorge que, a todo instante, sair em busca de alguém que o ajudasse nas tarefas.

Percebam que são duas situações bem simples, que ocorrem o tempo todo, e se a casa espírita estiver apoiada em processos tudo transcorrerá de forma mais tranquila para o sucesso das atividades.

Até porque, sejamos francos: ninguém vive na matéria para sempre. As pessoas passam, as casas espíritas ficam, portanto, precisam ter processos bem definidos e informados para o caso de situações que escapem ao controle.

Por isso, indago: A “sua” casa espírita tem processos ou fica tudo a critério do “dono” do centro?

Wellington Balbo

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