
O primeiro mês
Estamos hoje vivenciando o último dia do mês de janeiro de 2022.
Há poucos dias estávamos fazendo planos para o novo ano que se aproximava. Parece-nos que não vimos o mês passar, e continuamos envolvidos em atividades mil, que acabam por nos manter na velha rotina de sempre.
Cabe aqui uma pergunta: daquilo que pensávamos em implantar em nossas vidas, no novo ano, o quê já conseguimos? Tentamos por em prática o planejado? Com que intensidade?
Mudarmos comportamentos e rotinas não é fácil, concordamos. Mais ainda para eliminarmos tendências e vícios infelizes. Mas, desanimar nos primeiros “metros” do novo caminho é manter e fortalecer o “Homem velho” que temos sido até aqui.
Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo, disse Nosso Senhor Jesus Cristo (1), alertando-nos que a perseverança nos levará, infalivelmente, ao sucesso em nossos empreendimentos. Trata-se, portanto, de exercermos, efetivamente, a vontade para mantermos o objetivo vivo dentro de nossa mente, sem desânimo.
Segundo Emmanuel, pelas mãos luminosas de Chico Xavier (2), “A vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental”.
Será preciso, portanto, gerenciar, sem negligências, as variáveis que sempre se fazem presentes, chamando-nos à análise da situação e redirecionamento na busca pelo objetivo traçado. Sempre será um processo de readaptação, sem que se perca o foco. Todos conhecemos o velho adágio: o rio chega ao mar contornando os obstáculos, de maneira natural, no seu ritmo.
Em O Livro dos Espíritos (3) encontramos:
“O homem tira de si mesmo a energia progressiva ou o progresso não é mais do que o resultado de um ensinamento?
– O homem se desenvolve por si mesmo, naturalmente, mas nem todos progridem ao mesmo tempo e da mesma maneira; é então que os mais adiantados ajudam os outros a progredir, pelo contato social.”
Assim, compreendamos, definitivamente, que o progresso é da Lei Natural, e será levado a efeito, mais tempo, menos tempo, conforme nos aplicarmos no dia a dia de nossas vidas, e na esteira da vida temos sido ajudados, mesmo que não percebamos, por encarnados e desencarnados, mas, e nós, estamos ajudando quem?
Pensemos nisso.
Antônio Carlos Navarro
Referências:
(1) Mateus 24:13;
(2) Pensamento e Vida; e
(3) Questão 779.
Nota do editor:
Imagem ilustrativa e em destaque disponível em <https://www.communicatingpsychologicalscience.com/blog/are-you-pressed-for-time-or-are-you-controlling-time>. Acesso em: 31JAN2022.
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