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Esdras está de volta!

julho 21, 2022

Jesus desenhou a incomparável diretriz de segurança para a felicidade

“(…) Deixa-te dominar pelos sentimentos de fraternidade e
converte o teus pensamentos em harpa delicada, espalhando
 a nobre mensagem de solidariedade a  todos os irmãos.”

Joanna de Ângelis (1)

Os israelenses cercaram Jerusalém com um grande muro para evitar ataques dos seus inimigos palestinos.  O presidente Bush, nos Estados Unidos fez a mesma coisa para conter os mexicanos e demais latinos que sonham com o “eldorado” americano.

Há 2.500 anos Esdras fez o mesmo em Jerusalém e não adiantou nada!… Tal como o de Berlim, o muro caiu vezes sem conto no decorrer da História da humanidade, num protesto mudo contra o separativismo racial e/ou religioso.

Vamos com a nobre Mentora Joanna de Ângelis voltar dois milênios e meio no tempo para uma desalentadora constatação: o homem é muito lerdo para evolver-se.

Quatrocentos e quarenta e quatro anos antes da vinda de Jesus, a situação daquele bolsão de dores e escarcéus era a mesmíssima de hoje.  Naquela época, o impiedoso e implacável conquistador romano dominou Israel, fazendo o povo perder tudo, até mesmo a própria identidade… E, como acontece a todo povo submetido ao guante da arrogância e prepotência do inimigo, as expectativas de paz e as necessidades de equilíbrio espiritual e de reidentificação eram superlativas…

Narra, a Mentora Amiga (1): “(…) à semelhança do que havia ocorrido várias vezes, no passado, quando sob o talante cruel das Nações que o escravizaram por largos períodos de miséria e aflição, o país esperava, como outrora, a libertação que lhe permitisse encontrar o rumo para a felicidade dos seus filhos.

As paixões inferiores, no entanto, governavam as mentes e os corações se sentiam asfixiados pelo bafio dos interesses inconfessáveis, transformando as criaturas em servas da situação infeliz, assim tornando muito difícil que se cumprissem as Escrituras…

Anteriormente, no ano 444 a.C., quando Esdras, doutor judeu, foi libertado da escravidão na Babilônia, com mais 1.775 companheiros e retornou a Jerusalém, restabeleceu o culto a Jeová, restaurou a nacionalidade judaica e trabalhou pela construção das muralhas da cidade.  Reuniu todos os livros de Moisés, examinou-os detidamente e estabeleceu o Cânone das Escrituras, realizando atividades dignificadoras, que deveriam servir de modelo para sempre…

Nos dias da dominação romana, porém, as paisagens morais eram sombrias, em razão da corrupção que se tornara uma doença incurável, levando as criaturas a situações morais deploráveis.

De um lado, as ambições desmedidas de muitos, e de outro, o fanatismo religioso ímpar, geravam comportamentos agressivos e infelizes, que produziam calamitosas situações nas criaturas desequipadas de valores éticos para se libertarem da canga da escravidão.

Tornando-se insuportável as lutas de bastidores e públicas entre os dominadores políticos e os pseudoespirituais do Templo, o povo sofria o abandono e a perseguição inclemente dos esbirros de ambos os lados, que os afligiam impiedosamente.

Nessa paisagem moral de sofrimentos nasceu Jesus, sinalizando a Era da Esperança para os sofredores de todo jaez e para a transformação moral dos triunfadores de mentira, que sempre se arvoraram em condutores do mundo.

A singeleza do Seu berço, na noite estrelada e silenciosa, foi acompanhada por uma suave melodia de amor, que se espraiaria desde então por toda a Terra, e jamais desapareceria dos ouvidos do mundo.

Vivendo a sublime experiência do amor, Jesus desenhou nos painéis espirituais da humanidade a incomparável diretriz de segurança para a felicidade, ensinando que somente através dos sentimentos de misericórdia, de bondade e de abnegação, a criatura atinge a meta para a qual se encontra na Terra.

A Sua mensagem, toda tecida de sabedoria, ternura e paz, tornou-se o clímax das conquistas do pensamento histórico, e um dia resplenderá soberana entre os seres humanos. Desse modo, sempre que as alucinações humanas desbordam em crimes e violências, em desmandos e destruição, paira, acima das sombras dominadoras, a claridade sublime do Seu berço, anunciando a Sua chegada à Terra, na inesquecível e suave noite do Seu Natal.

Homenageando-O, torna-te Seu instrumento, e amplia os horizontes do Bem, que Ele iniciara naquela noite inesquecível de Natal”.      

Rogério Coelho

Referência:
(1) FRANCO, Divaldo. No Rumo da felicidade. 2.ed. Santo André: DECEBM, 2001, in fine.

Nota do editor:
Imagem ilustrativa e em destaque disponível em <https://servasdadivinamisericordia.wordpress.com/2016/01/21/reforma-de-esdras/>. Acesso em 21JUL2022.

Rogério Coelho
Rogério Coelho

Rogério Coelho nasceu na cidade de Manhuaçu, Zona da Mata do Estado de Minas Gerais onde reside atualmente. Filho de Custódio de Souza Coelho e Angelina Coelho. Formado em Jornalismo pela Faculdade de Minas da cidade de Muriaé – MG, é funcionário aposentado do Banco do Brasil. Converteu-se ao Espiritismo em outubro de 1978, marcando, desde então, sua presença em vários periódicos espíritas. Já realizou seminários e conferências em várias cidades brasileiras. Participou do Congresso Espírita Mundial em Portugal com a tese: “III Milênio, Finalmente a Fronteira”, e no II Congresso Espírita Espanhol em Madrid, com o trabalho: “Materialistas e Incrédulos, como Abordá-los?” Participou da fundação de várias casas Espíritas na Zona da Mata Mineira.

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