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Reencarnação – guris e gurias geniais sancionam o renascer

agosto 3, 2015

jorge-hessenQuem são os guris e gurias prodigiosos? O que é a genialidade, o virtuosismo? O que faz na Terra um supertalentoso? Qual é o seu futuro? Perguntas, essas, que somente podem ser respondidas, tendo a pluralidade das existências como verdade inconteste e mecanismo natural de evolução do Espírito. Sem a pluralidade das existências não há como explicar os fenômenos dos gênios mirins.

Pesquisadores acadêmicos por mais que investiguem e arrisquem explicar as atuações de crianças e jovens com inteligências muito acima da média, oferecem frágeis hipóteses, discorrendo sobre causas obscuras, influências enigmáticas, recalcamentos e complexos mágicos. Os teólogos, laborando na inaptidão de elucidação racional e experimental, adjudicam tudo aos insondáveis mistérios da vontade do Altíssimo.  Em verdade a temática sobre reencarnação, sob o ponto de vista espírita, não foge à ciência, não teme debate, não se enlaça a dogmas e repele o materialismo. A Doutrina dos Espíritos está inteiramente habilitada para explicar o admirável fenômeno das crianças e jovens prodígios pelas considerações reencarnacionistas.

Por cabível, citemos, a título de ilustração, alguns nomes para lá de prodigiosos. Mozart e Chopin, por exemplo, trouxeram de reencarnações anteriores um nível de habilidade para a música extremamente superior aos músicos comuns. Quando tais virtuoses reencarnaram simplesmente complementaram os conhecimentos e habilidades que permitiram acrescentar aquele degrau que passaria a habilitá-los à classe de Gênios. Assim, tais espíritos em vez de trazerem somente um potencial latente, apresentam no cérebro físico a porta aberta do setor da memória espiritual. Recordando não como intuição, mas como lembrança concreta daquela habilidade desenvolvida no passado.

Miguel Ângelo aos doze anos já era um magistral artista; Balzac, aos oito, já compunha pequenas comedias; Wagner, aos 6, já havia lido a história de Mozart; Carlyle aprendeu a ler aos 4; Alexandre Dumas, aos 4, lia a História Natural de Buffon. Walter Scott aprendeu a ler entre 3 e 4 anos.   Voltaire, educado por um padre, aprendeu a ler aos 3. Antes dos 12 versejava com admirável fluência; Goethe, aos 7, compunha versos em latim e, antes dos 9, fazia um poema, parte em latim, parte em grego e parte em alemão; Hermógenes, aos 15 ensinava retórica ao imperador Marco Aurélio; Victor Hugo, aos 13, ganhava um prêmio nos jogos florais de Toulouse; Stuart Mill, aos 8 já conhecia o grego perfeitamente e aos 10 aprendeu o latim.

Há diferentes talentos presentes nos gênios mirins contemporâneos, vejamos: Kim Yong-Ung: frequentou a Universidade idade aos 4 e no seu quinto aniversário resolveu um complicado cálculo diferencial e integral, doutorou-se aos 15 anos; Kevin Michael Kearney falou suas primeiras palavras aos quatro meses. Quando tinha seis meses, Kearney disse ao seu pediatra “eu tenho uma infecção na orelha esquerda” e aprendeu a ler aos 10 meses; Mikaela Irene Fudolig entrou na Universidade das Filipinas aos 11 anos. Fudolig se formou em bacharelado em Ciências Físicas aos 16 anos e era a melhor aluna de sua turma de formandos.

Akrit Pran Jaswal (da Índia) se tornou conhecido quando realizou sua primeira cirurgia, com apenas sete anos de idade. Entrou universidade de medicina aos 12 anos, e aos 17 anos já estava graduado em Química Aplicada; Taylor Ramon Wilson é a pessoa mais jovem do mundo a construir um fusor nuclear. Aos 10 anos Taylor construiu uma bomba e aos 14 o fusor. Em maio de 2011, ganhou o prêmio International Science and Engineering Fair Intel, graças ao seu detector de radiação; Cameron Thompson é um prodígio da matemática do norte do País de Gales. Quando tinha quatro anos de idade corrigiu seu professor sobre sua afirmação de que zero é o menor número; Jacob Barnett   aos 10 anos de idade se matriculou na Universidade de Indiana. Enquanto estudava, afirmou que um dia poderia refutar a Teoria da Relatividade de Einstein. Atualmente ele está trabalhando em seu PhD em Física Quântica.

March Tian Boedihardjo nasceu em Hong Kong e é a pessoa mais jovem a se matricular na Universidade de Hong Kong, aos nove anos de idade; Balamurali Ambati: nasceu em 29 de julho de 1977, e foi a pessoa mais jovem do mundo em se formar na carreira de medicina. Aos 13 anos já tinha de graduado da Universidade de Nova Iorque, aos 20 anos terminou sua residência na Universidade de Harvard e se graduou como oftalmologista.

Gregory R. Smith: pode parecer brincadeira, mas aos 14 meses já sabia as 4 operações aritméticas e aos dois anos já lia perfeitamente, inclusive corrigindo os erros gramaticais que encontrava; Ruth Elke Lawrence aos 8 anos já tinha atingido o nível intelectual de matemática mais alto que se pode obter “Grau A em Matemática Pura”. Aos 11 anos Ruth entrou na universidade de Oxford onde se graduou com honras 3 anos mais tarde. Continuou seus estudos até obter seu doutorado com 18 anos, sendo professora da Universidade Hebreia de Jerusalém; William Hamilton conhecia treze línguas em sua infância e aos dezoito anos foi proclamado o melhor matemático de sua época.

Só a pluralidade das existências pode explicar a diversidade dos caracteres, a variedade das aptidões, a genialidade, a desproporção das qualidades morais, enfim, todas as desigualdades que alcançam a nossa vista. Fora dessa lei, indagar-se-ia, inutilmente, por que certos homens possuem supertalentos, sentimentos nobres, aspirações elevadas, enquanto muitos outros só manifestam paixões e instintos grosseiros. A influência do meio, a hereditariedade (privilégios biogenéticos) e as diferenças de educação não bastam, obviamente, para explicar esses fenômenos. Vemos os membros de uma família, semelhantes pela carne, pelo sangue, pelo histórico genético, e educados nos mesmos princípios, diferençarem-se ao infinito em muitos pontos.

No século XIX, numerosos pensadores renderam-se à reencarnação: Dupont de Nemours, Charles Bonnet, Lessing, Constant Savy, Pierre Leroux, Fourier, Jean Reynaud. A doutrina das vidas sucessivas foi vulgarizada, para o grande público, por autores como Balzac, Théophile Gautier, George Sand e Victor Hugo. Pesquisadores como Ian Stevenson, Brian L. Weiss, H. N. Banerjee, Raymond A. Moody Jr., Edite Fiore e outros trouxeram resultados notáveis sobre a tese reencarnacionista. É possível que em um futuro próximo, os estudos, nessa direção, cheguem aos mesmos resultados já afirmados pelo Espiritismo. As tentativas de estudar prodígios mirins, sem que se leve em conta a pré-existência do Espírito, grande parte delas esbarra em resultados nada satisfatórios ou em dificuldades insuperáveis em face da necessidade de se considerar essa hipótese. Caso contrário, entra-se em um beco sem saída e o progresso da Ciência, nessa área, permanecerá na inércia.

Jorge Hessen

 

Nota do editor:
Imagem em destaque disponível em <http://excelparaestagiarios.com.br/intermediario/preciso-aprender-vba/>. Acesso em: 03AGO2015.

Jorge Hessen
Jorge Hessen

Servidor Publico Federal, residente em Brasília, palestrante,
escritor, articulista em diversos jornais e sites, com textos publicados na Revista Reformador da FEB, O Espírita de Brasília, O Imortal, Revista Internacional do Espiritismo, entre outros e além de Conselheiro da Revista Eletrônica O Consolador.

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