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Entrevista com produtores do curta-metragem espiritualista “LUIZ”

abril 7, 2017

O Conselho Editorial da Agenda Espírita Brasil teve a honra de entrevistar os produtores do curta-metragem espiritualista “LUIZ”. Em evento de lançamento do curta-metragem, realizado no último dia 24 de março de 2017 no Anfiteatro da Faculdade UNILAGO em São José do Rio Preto/SP, pude assistir o curta-metragem e adorei o filme, foi muito emocionante e recomendo a todos assistirem – afirma Márcio Pereira de Souza.

01 – Pedimos que exponha, brevemente, a sinopse do curta-metragem para que nossos leitores da Agenda Espírita Brasil conheçam o filme.
LUIZ é um curta-metragem de 16 minutos que conta a história de um garoto chamado Luiz, com 9 anos de idade e tem tambémcurta-metragem luiz um amigo imaginário com o mesmo nome.
A mãe do garoto, Silvia, não gosta nada da ideia do tal amigo imaginário e, por isso vive repreendendo o filho. Quando a família fica sabendo que a avó Laura, interpretada pela atriz global Nicette Bruno, está acamada em outra cidade, resolvem fazer uma viagem até sua casa para uma visita. Nessa viagem, alguns sentimentos esquecidos no cotidiano virão à tona.

02 – Qual mensagem o curta-metragem deseja levar ao público?
LUIZ, não se trata de um filme espírita, mas, certamente, traz uma mensagem no mínimo espiritualista, a respeito da vida, dos relacionamentos familiares e, sobretudo o filme pretende tocar cada telespectador a respeito dos sentimentos familiares, tão importantes e, por vezes, esquecidos por nós no dia a dia.

03 – Quais as principais reações do público nas cidades onde lançaram o curta?
As reações do público diante da exibição de um filme são as mais diversas possíveis. Para nossa alegria as reações têm sido muito positivas, uma vez que o público tem se emocionado muito com a história. Parece que o filme tem esse poder de emocionar, mas acima de tudo, transformar as pessoas, já ouvimos relatos de pessoas que assistiram ao filme e disseram que no dia seguinte iriam viajar para a casa da mãe para uma visita. Isso foi maravilhoso. Já ouvimos relatos de identificação com a história do filme, pessoas que disseram ter sentido o cheiro da casa dos avós e rememorado ótimas lembranças. Enfim, tem sido muito positiva a receptividade do público ao nosso filme.

04 – Houve algum fato inusitado durante as filmagens que gostariam de compartilhar com nossos leitores?
Sim, na verdade houve uma sincronia muito grande entre equipe técnica e artística. Trabalhamos muito, sempre com muita positividade e companheirismo.
Aconteceu um fato que nos reforçou nossa crença de que coincidências realmente não existem. Quando pensamos no nome do filme, LUIZ, nos pareceu ser um nome doce, atemporal, e que fazia um ótimo trocadilho com a palavra LUZ. Pois bem, ao visitarmos as locações onde foram gravadas as cenas na cidade de Uchôa, interior do estado de São Paulo, no acolhedor Café da Colônia, estávamos fazendo um estudo de cena em uma casinha antiga no local e notamos que em uma janela de madeira estava entalhado o nome LUIZ virado de “cabeça para baixo”. Isso foi surreal e ao mesmo tempo muito emocionante, pois naquele momento, soubemos que estávamos no caminho certo, que o universo estava conspirando para o sucesso do projeto.

05 – Tendo em vista a temática espiritualista presente no filme, se algum Centro Espírita ou órgãos federativos desejar exibir o curta ao seu público, isto é possível?
É bem possível que possamos exibir o filme em Centros Espíritas, basta que manifestem interesse e entrem em contato conosco, será um prazer levar o filme para que as pessoas possam prestigiá-lo.

06 – Como foi contracenar com uma atriz global como Nicete Bruno?
A atriz Nicette Bruno foi uma Dama, um doce de pessoa, com seus 84 anos de idade, uma jovialidade e uma vitalidade incríveis. Foi, na verdade, muito fácil dirigir essa grande atriz da dramaturgia brasileira que, com sua humildade encantou a todos e isso fez com que o trabalho fluísse com muita naturalidade.

07 – Há outros projetos espiritualistas já engatilhados?
Na verdade, não pensamos em outro projeto com a mesma carga espiritualista para o momento, mas temos um novo projeto iniciando, um curta-metragem chamado ESPELHO MEU, onde o roteiro dialoga com um assunto de grande relevância social em nosso país e no mundo, o Câncer de Mama. Milhares de mulheres morrem, anualmente, por conta dessa terrível doença que mutila e mata sem piedade. Pensando nisso, resolvemos compartilhar com o público, a história de Clarice, uma mulher de aproximadamente 50 anos que sofre com a doença há 2 anos e que terá que passar pelo doloroso processo da mastectomia, a retirada de um dos seios. O filme é, na verdade, um grande estímulo às pessoas, uma injeção de ânimo para que todos saibam que vale muito a pena lutar pela vida.

08 – Alexandre e Cintia, gostaríamos de conhecer mais vocês: são espíritas ou espiritualistas? Se sim, qual Centro Espírita frequentam e em quais atividades atuam?
Sou espiritualista e passei a frequentar por influência de minha esposa Cintia e me identifiquei muito com a doutrina há 3 anos. Já ela fora apresentada à doutrina desde criança e desde então segue o Espiritismo em sua vida. Frequentamos a Associação Espírita Allan Kardec, localizada no Bairro Boa Vista em São José do Rio Preto, lugar este onde nos sentimos muito bem acolhidos.

09 – Há algo mais que gostariam de compartilhar sobre o curta-metragem?
As próximas sessões do filme acontecerão:
06 de abril – Fernandópolis – SP – 19h30 na FEF (entrada gratuita)
15 de abril – Uchôa – SP – 19h30 no Café da Colônia (entrada gratuita)
06 de maio – Rio Preto – SP 16h no SESC (entrada gratuita)

Todos estão convidados e serão muito bem-vindos às sessões.

10 – Peço que deixem uma mensagem final aos nossos leitores, em especial, no tocante à Arte versus turbulências, atualmente, vivenciadas em nosso mundo.
Nossa mensagem é que cada um tente, sempre, incessantemente, fazer o melhor que puder pelo outro, ouvir mais, entender mais, doar-se mais, a fim de sermos pessoas mais pacíficas e mais amorosas. Acreditamos que só assim poderemos transformar o mundo tão turbulento em que vivemos. Amor e paz ao mundo!

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Alexandre Estevanato e Cintia Sumitani à esquerda e Nicete Bruno com Luiz e seu amigo imaginário. O crédito da foto onde aparecerem os diretores é de Gerson Gerhard.

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Na foto ao meio em destaque, o nome Luiz que, curiosamente, fora encontrado no ambiente onde se passa o filme. E algumas cenas do filme.

 Nota:
O crédito da imagem em destaque onde aparecerem os diretores é de Gerson Gerhard.

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