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Você prefere ser Enterrado a ser Cremado?

outubro 30, 2017

Cremação: O Espírito Sente algo caso o corpo seja Cremado?

Frequentemente, as pessoas que pretendem ver seus corpos cremados após a morte, justificam tal providência por medo de:

– serem enterradas vivas;
– de presenciarem a decomposição de seu corpo;
– medo de “morarem” no cemitério.

Por outro lado, quem se recusa a cremação, justifica-se com uma pergunta:

– E se no ato crematório eu ainda estiver preso ao corpo, o que acontecerá?

Sentirá um pavor muito grande, mas não dor, considerando que o corpo morto já não transmite sensações físicas ao Espírito.

Mas deverá experimentar impressões muito desagradáveis, além do trauma de um desligamento “forçado” do corpo, violento e extemporâneo.

Emmanuel, no livro “O Consolador” (1), esclarece:

“Na cremação, faz-se mister exercer a piedade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o ato de destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o Espírito desencarnado e o corpo, onde se extinguiu o tônus vital, nas primeiras horas sequentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material”.

O próprio Chico, em entrevista na extinta televisão Tupi, em 1971, transmite nova informação de Emmanuel:

“Deve‐se esperar pelo menos setenta e duas horas para a cremação, tempo suficiente, ao que parece, para o desligamento, ressalvadas as exceções envolvendo suicidas ou pessoas muito presas aos vícios e aos interesses humanos”.

Cientes ou não dessas informações espirituais, fato é que os cemitérios adotaram a providência de aguardar 72 horas (três dias). Após o velório e despedidas dos parentes e amigos, aguarda-se o tempo que resta para, somente após promover a cremação. Nesse meio tempo, o cadáver fica numa câmara frigorífica para evitar a decomposição.

É muito comum os Espíritas solicitarem aguardar 3 dias, mas existem famílias que solicitam até 7 dias.

“Importante reconhecer, todavia, que muito mais importante que semelhantes cuidados seria cultivarmos uma existência equilibrada, marcada pelo esforço da autorrenovação e da prática do Bem, a fim de que, em qualquer circunstância de nossa morte, libertemo‐nos, prontamente, sem traumas, sem preocupação com o destino de nosso corpo”. (2)

Fernando Rossit

Referências Bibliográficas:
(1) CÂNDIDO XAVIER, FRANCISCO. Espírito Emmanuel. O Consolador;
(2) SIMONETTI, RICHARD. Quem tem medo da Morte?

Nota do Editor:
Imagem em destaque disponível em <http://quantocustaum.com.br/wp-content/uploads/2015/04/Crema%C3%A7%C3%A3o-Imagem-1.jpg>. Acesso em 30OUT2017.

Fernando Rossit
Fernando Rossit

Funcionário público, residente em São José do Rio Preto, Espírita desde 1978, trabalhador da Associação Espírita Allan Kardec, atuando como Doutrinador, Médium Psicofônico, Orador e Instrutor Cursos da Doutrina Espírita.

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