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Filmes para nos despertar!

janeiro 11, 2018

Parece-nos que a Espiritualidade Maior tem nos intuído intensamente nestes tempos de transição quando toda a oportunidade de acordar os que ainda vivem na inconsciência é válida. Então, vemos mensagens lindas sendo transmitidas até em filmes.

No outro artigo postado pela Agenda Espírita, intitulado Como Deus Age, falávamos sobre a mensagem maravilhosa do filme A Lavoura da Fé, que esteve em cartaz recentemente. Deus queria nos mostrar que o que chamamos de mal, acontece para o nosso bem, por isso precisamos confiar Nele, ter fé, que tudo acaba com um final feliz.

A ideia aqui não é fazer propaganda de filmes, mas chamar a atenção, novamente, sobre as lindas mensagens que estes filmes nos transmitem e que estão no Evangelho de Jesus.

Mais uma vez fomos a uma sessão de cinema ver o filme Extraordinário, adaptação de um livro de R.J. Palacio, e ainda com Julia Roberts, uma atriz extremamente popular, escolhida não por acaso, assim atrairia um grande público e o mais distraído não deixaria de prestar a atenção na mensagem transmitida.

O filme trata-se da estória de um menino que nasceu com um defeito congênito, seu rosto era bem deformado e mesmo com as muitas cirurgias que sofrera, não tinha uma aparência normal. Para que ele não sofresse na escola, sua mãe, papel desempenhado por Julia Roberts, sempre o educou em casa. Mas quando o menino chega aos 10 anos de idade, a mãe compreende que chegara a hora dele frequentar a escola, pois precisava sociabilizar-se.  Ele encoraja-se e começa a frequentar a escola, mas sofre  bullyings diários de colegas maldosos e invejosos, já que ele sobressaía-se em desempenho na escola. O menino sofre muito, mas tem uma mãe, bem como uma família,  que o incentiva e o protege. Depois de muito esforço, ele  acaba conquistando a todos pelo seu caráter bondoso e a sua perseverança. Os seus agressores recebem a lição merecida e aprendem a aceitá-lo e respeitá-lo. No final do ano letivo o diretor da escola confere a menção honrosa ao menino por seu grande caráter que ocasionou a transformação para melhor de muitos alunos e dá um belo discurso sobre o respeito às diferenças.

É um filme que toca o mais empedernido coração; todos estavam emocionados no cinema. Além disso, surgiu no momento certo, no final do ano, perto do Natal, quando as pessoas estão mais sentimentais e sensíveis; e no país certo, nos Estados Unidos, onde se sabe haver um dos maiores índices de bullying na escola. A criança mal orientada pode ser muito cruel e os pais precisam prestar a atenção e educá-las bem, não fechar os olhos. Isso fica bem claro no filme.

Como a intolerância ainda impera neste nosso planeta, nosso Pai Maior fez que esse filme fosse produzido no país que melhor produz filmes para chegar ao máximo de pessoas possíveis, para passar a mensagem que precisamos:  amar e respeitar os diferentes também. Jesus nos dizia “Amai ao próximo como a ti mesmo”.

E não por acaso, nos deparamos com outro filme que está disponível na TV à cabo chamado A Luz entre Oceanos. É a história de um faroleiro que casa-se e leva a esposa para morar numa ilha isolada do farol onde ele trabalhava. Ela engravida duas vezes, mas aborta os fetos duas vezes, ficando muito deprimida e desequilibrada. Um dia um barco perdido aparece na praia com um bebê e um homem morto.  A mulher se apaixona pela pequena e acaba convencendo o  marido a enterrar o corpo do homem e fingir para os outros que a criança era o fruto de sua segunda gravidez.  O faroleiro relutantemente satisfez o desejo dela, mas como era um homem correto, não se sentia em paz com a atitude desonesta que tiveram.  A criança cresce feliz com eles. Mas quando visitavam a cidade próxima a ilha, o faroleiro descobre a verdadeira mãe da menina e, vendo o sofrimento que ela passava pela perda do marido e da filha, acaba revelando anonimamente que sua filha estava viva.  Por fim, a mãe biológica descobre  quem ele era e recupera a menina por meios judiciais e não perdoa o casal que a criou. Porém, a menina a rejeita e só chorava pedindo pela outra mãe. Depois de muito sofrimento da menina, a mãe biológica lembrou de como ela admirava a atitude de seu falecido marido, um pai e parceiro carinhoso,  que perdoava as pessoas,  justificando que o pensamento de rancor sempre volta e nos escraviza, mas quando perdoamos,  o pensamento repetitivo de rancor vai embora , nos libertando e nos trazendo paz.  Assim, tocada pela lembrança e cansada de lutar com os sentimentos,  ela perdoa o casal.

Neste filme também tocante, Deus quis que aprendêssemos  um aspecto muito profundo sobre o alívio que sentimos quando perdoamos.  Não foi à toa que Jesus nos aconselhou a perdoar sempre.

Filmes deste tipo, que mostram lições de amor e de perdão e que fazem as pessoas chorarem, fazem bem para o nosso espírito. As lágrimas são a expressão de nossa compaixão.  Faz-nos lembrar, que temos alguma bondade dentro de nós.

O despertar da consciência humana para os sentimentos precisa acontecer. Então, Deus está mandando emissários e usando de todos os meios possíveis para que aproveitemos esta encarnação para a nossa missão maior que é a auto melhora.

Deus provavelmente também quer que percebamos que assistir a filmes bonitos e não mudar as nossas atitudes não adianta, não? Então, mãos à obra!

Maria Lúcia Garbini Gonçalves

Nota do editor:
Imagem ilustrativa e em destaque disponível em <http://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-29666/news/>. Acesso em: 11JAN2018.

Maria Lúcia Garbini Gonçalves
Maria Lúcia Garbini Gonçalves

Tradutora, mora em Porto Alegre/RS, estudante da Doutrina Espírita, trabalha no Grupo Espírita Francisco Xavier como médium.

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