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Russell Crowe

agosto 22, 2020

O excelente ator cujo nome intitula o presente artigo é também produtor de cinema neozelandês. Depois do sucesso inicial na Austrália, onde sua família mora desde sua infância, tornou-se um ator de Hollywood, no meio da década de 1990; ele ganhou o Oscar de Melhor Ator em 2001 por Gladiador, talvez um de seus mais famosos filmes. Mas são ótimos os filmes onde seu nome aparece como: “Uma mente brilhante” e “Os miseráveis”, entre outros.

Pois pude ver também o belíssimo filme Pais e filhas, lançado no Brasil em 2016. Uma produção sensível, envolvendo sentimentos e conflitos familiares. Na sinopse da produção vamos encontrar um novelista mentalmente instável tentando criar sozinho a filha de cinco anos. Vinte anos depois, a garota cuida de crianças com problemas psicológicos e ainda tenta entender sua complicada infância. Mas o filme traz muito mais que isso e faz pensar nos dramas humanos, nas instabilidades emocionais a que nos sujeitamos e os desdobramentos na vida adulta, especialmente, quando os dramas são vivenciados na infância, como é o caso da personagem que viveu a morte da mãe e algum tempo depois também a do pai que, igualmente, enfrentava suas próprias dificuldades.

A produção reflete bem o cotidiano humano e suas lutas. Contenho-me aqui. Desejo despertar a curiosidade do leitor para que também veja o filme, disponível no Netflix.

Gosto de oferecer essas dicas. Indicar bons filmes é também uma forma de despertar sentimentos e desfocar nossas preocupações e neuroses do dia a dia para que nos lembremos da fragilidade humana, inclusive as nossas, para que aprendamos a compreender, a não julgar e, especialmente, a desenvolvermos a solidariedade uns para com os outros.

Nesses tempos difíceis da humanidade, o sentimento é a grande chave para superação das adversidades que se apresentam sem cessar, desafiando-nos ao aprendizado e à maturidade que ainda precisamos conquistar.

A maturidade, que vem com a vivência das experiências, far-nos-á mais fortes, far-nos-á agir com mais fraternidade, ensinar-nos-á a amar. Amar, aliás, é o objetivo a que todos nos destinamos. Não é por outra razão os enfrentamentos vários que todos nos vemos, continuamente. Eles têm um fim didático. Estejamos abertos à sensibilidade, não nos deixemos petrificar pelos interesses menores da vaidade ou da ganância, uma vez que, esses nada oferecem e só nos fazem sofrer. A vaidade, a ganância, a prepotência e mesmo as tolas pretensões, todas filhas do orgulho e do egoísmo, são ilusões que só trarão lágrimas e arrependimentos, que nos aguardam no futuro, como desdobramentos desses comportamentos infelizes.

Ao contrário, a busca constante das virtudes trará lutas sim, mas, especialmente, alegrias que um dia saberemos reconhecer e validar como esforços autênticos que nunca podem ser desprezados.

Por isso, amigo ou amiga, veja o filme!

Orson Peter Carrara

Nota do editor:
Imagem ilustrativa e em destaque disponível em <http://www.adorocinema.com/materias-especiais/filmes/arquivo-100436/>. Acesso em: 22/08/2020.

Orson Peter Carrara
Orson Peter Carrara

Expositor espírita, tem percorrido muitas cidades do Estado de São Paulo e já esteve na maioria dos estados do país, por várias vezes, para tarefas de divulgação espírita. Articulista da imprensa espírita, tem colaborado com diversos órgãos da imprensa espírita, entre revistas, sites e jornais do país, além de boletins regionais, no país e no exterior. Autor de treze livros, seus textos caracterizam-se pela objetividade e linguagem acessível a qualquer leitor, estando disponibilizados em vários sites de divulgação espírita.

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