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A vida é para sempre!

novembro 9, 2020

“Ora, Deus não é de mortos, mas, sim, de vivos.
Por isso, vós errais muito.” Jesus. (Marcos, 12:27)

Despertemos amigos para o tempo perdido por distração diante da vida que passa farta de ofertas e convites para buscarmos a realização de nossos objetivos espirituais a caminho da felicidade que nos está reservada como destinação superior.

Aproveitemos com responsabilidade as horas dos nossos dias, dedicando o melhor de nós em prol do desenvolvimento das virtudes das quais somos portadores, não há mais lugar nem tempo para gastar com lamentações infrutíferas, com reclamações contra as atitudes dos outros, com revolta diante das adversidades com as quais a vida nos desafia diariamente e etc.

É preciso ter equilíbrio para enxergar que assim como para nós nem tudo são flores, para todos os seres humanos as coisas também não são diferentes; de um jeito ou de outro, todos tiveram e têm seus problemas, às vezes muito maiores que os nossos.

Tenhamos mais atenção para não nos deixar influenciar pelos hábitos doentios dos indivíduos que caminham sem fé, sem esperança, desanimados sem coragem para encarar os compromissos que assumimos quando rogamos a Deus a oportunidade de aqui estarmos trabalhando pela nossa transformação para melhor, pois é este o nosso compromisso maior diante da Soberana Sabedoria do Universo, que no-la concedeu por misericórdia, que nos reserva ao final da jornada evolutiva a felicidade e a perfeição.

Não são poucos os que perdem o sentido e o gosto pela vida com lamentações pela perda de um de seus entes queridos, que partiram desta para a outra vida, por força da Lei Natural que rege o destino de todas as criaturas na Terra, sem se darem conta de que eles continuam bem vivos, pois a morte nada mais é que a simples troca de vestimenta do Espírito, que segue na vida, pois é simplesmente Imortal.

Preciso se faz saber que desencarnar é voltar para a verdadeira vida e que todos para lá também voltaremos um dia e que os que nos antecederam sofrem com o nosso desespero e nossa inconformação para com as sublimes Leis Naturais, sábias e imutáveis que a todos tratam em igualdade de condições.

Quem realmente quer demonstrar seu carinho e afeto para com eles, que os honrem em atitudes nobres, decentes, caridosas, respeitosas, amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, mas, o que observamos é justamente que a maioria dos familiares se desesperam, cegos e lamentosos preferindo o sofrimento em vez de desfrutar a companhia daqueles que aqui ainda estão, e que lhe fazem companhia diária na vida presente que segue. A saudade dos entes que partiram para a outra vida é positiva e natural em todos nós, mas o desequilíbrio e o desespero são desnecessários e inconvenientes.

Vejamos Emmanuel na página do livro Pão Nosso, pela psicografia de Chico Xavier, conforme a seguir:

SEMPRE VIVOS

“Ora, Deus não é de mortos, mas, sim, de vivos. Por isso, vós errais muito.” — Jesus. (Marcos, 12:27)

“Considerando as convenções estabelecidas em nosso trato com os amigos encarnados, de quando em quando nos referimos à vida espiritual utilizando a palavra ‘morte’ nessa ou naquela sentença de conversação usual. No entanto, é imprescindível entendê-la, não por cessação e sim por atividade transformadora da vida.
Espiritualmente falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte — a da consciência denegrida no mal, torturada de remorso ou paralítica nos despenhadeiros que marginam a estrada da insensatez e do crime.
É chegada a época de reconhecermos que todos somos vivos na Criação Eterna.
Em virtude de tardar semelhante conhecimento nos homens, é que se verificam grandes erros. Em razão disso, a Igreja Católica Romana criou, em sua teologia, um céu e um inferno artificiais; diversas coletividades das organizações evangélicas protestantes apegam-se à letra, crentes de que o corpo, vestimenta material do Espírito, ressurgirá um dia dos sepulcros, violando os princípios da Natureza, e inúmeros espiritistas nos têm como fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes, vagas e aéreas, errando indefinidamente.
Quem passa pela sepultura prossegue trabalhando e, aqui, quanto aí, só existe desordem para o desordeiro. Na Crosta da Terra ou além de seus círculos, permanecemos vivos invariavelmente.
Não te esqueças, pois, de que os desencarnados não são magos, nem adivinhos. São irmãos que continuam na luta de aprimoramento. Encontramos a morte tão-somente nos caminhos do mal, onde as sombras impedem a visão gloriosa da vida.
Guardemos a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que Nosso Pai é Deus dos vivos imortais.”

Dessa forma, não te faças portador de preocupações e sofrimentos para com aqueles que dizes amar, que partiram para a vida verdadeira e ora por ti e por ele expulsando de teu coração a tristeza, e confia a Deus, Pai e Criador de tudo e de todos, o destino de teu parente querido pois, certamente, ele estará muito mais feliz em te ver gozando alegremente tua vida, do que se te encontrar em lamentável e inexplicável sofrimento e desespero.

Francisco Rebouças

Francisco Rebouças
Francisco Rebouças

Pós-Graduado em Administração de Recursos Humanos, Professor, Escritor, Articulista de diversos veículos de divulgação espírita no Brasil, Expositor Espírita, criador do programa: "O Espiritismo Ensina".

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