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Desinformação doutrinária

janeiro 4, 2021

Divulgar o Espiritismo em suas bases verdadeiras é dever de todo espírita-cristão

  “(…) Espíritas, instruí-vos, este o segundo ensinamento.”

 – O Espírito de Verdade (1)

A falta de informação doutrinária ainda é grande no meio espírita, haja vista a incoerência que muitas vezes se observa no seio de inúmeras Instituições, onde desafortunadamente confrades já com muitos lustros na Doutrina Espírita expendem conceitos e ideias completamente fora do foco dos parâmetros estabelecidos por Allan Kardec. Tal fato seria até compreensível em países onde ainda são raros os livros espíritas, mas não é esse o nosso caso, vez que estamos “deitados (e dormindo!?) em berço esplêndido” forrado por imensa bibliografia espiritista…

O Espiritismo não pode mais ficar somente na dependência da boa vontade de poucos.

Faz-seu urgente torná-lo conhecido em suas bases verdadeiras para que a expansão se dê na proporção que ele merece.

Para quem possui dificuldades em elaborar um esquema próprio de estudo, aí estão as apostilas de estudo sistematizado do Espiritismo e as Casas Espíritas devem empenhar-se em dinamizar tais estudos.

Formando pequenos grupos de no máximo vinte pessoas, reunindo-se uma vez por semana durante uma hora e meia, a cada três anos teremos uma nova safra de companheiros multiplicadores do Espiritismo, capacitados a divulgar com razoável êxito seus postulados.

É inaceitável que reuniões públicas de estudo não tenham o destaque que merecem, uma vez que a tarefa primeira da Casa Espírita deve ser o estudo, dentro da característica primordial do Centro Espírita que é ser escola de almas.

É imprescindível ao trabalhador espírita o apego ao estudo, o saudável apetite pela leitura, para passar as informações corretas, sem distorções e escoimadas das interpolações que conspurcam os originais de Kardec e dos Benfeitores espirituais.

Emmanuel (2), o abençoado instrutor espiritual de Chico Xavier afirma que “a maior caridade que se pode fazer ao Espiritismo é a sua divulgação”.

Divulgar, pois, o Espiritismo em suas bases verdadeiras é função e dever de todos que já se beneficiaram de suas luzes.

Independentemente de nossa frequência às reuniões de estudos em nossas Sociedades Espíritas, é importante – também – que tenhamos cada um de nós o seu próprio esquema de estudo da Codificação.

A inesquecível Yvonne do Amaral Pereira, sempre dizia que não passava um ano sem estudar toda a obra de Kardec.

E, na verdade, não é tão difícil assim formar o nosso substrato doutrinário, basta apenas (acreditem!) vinte a trinta minutos diários de atenta leitura de pelo menos 5 páginas da Codificação. Isso mesmo!

Lendo apenas 5 páginas da Codificação por dia, em apenas um ano teremos feito um estudo completo e minucioso dos livros de Kardec.

O resultado desse nosso empenho de estudo “homeopático” e perseverante é simplesmente extraordinário para a nossa economia espiritual, tão extraordinário que não temos nem mesmo a menor condição de avaliar a magnitude dos benefícios que podemos obter.

Rogério Coelho

Referências:
(1) KARDEC, Allan. O Evangelho Seg. o Espiritismo. 129.ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2009, cap. VI, item 5;
e
(2) XAVIER, F. Cândido. Estude e viva. 4.ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1978, cap. 40.

Nota do editor:
Imagem ilustrativa e em destaque disponível em <https://jornalggn.com.br/noticia/espiritas-progressistas-respondem-a-entrevista-coletiva-de-divaldo-franco-e-haroldo-dutra/>. Acesso em: 04JAN2021.

Rogério Coelho
Rogério Coelho

Rogério Coelho nasceu na cidade de Manhuaçu, Zona da Mata do Estado de Minas Gerais onde reside atualmente. Filho de Custódio de Souza Coelho e Angelina Coelho. Formado em Jornalismo pela Faculdade de Minas da cidade de Muriaé – MG, é funcionário aposentado do Banco do Brasil. Converteu-se ao Espiritismo em outubro de 1978, marcando, desde então, sua presença em vários periódicos espíritas. Já realizou seminários e conferências em várias cidades brasileiras. Participou do Congresso Espírita Mundial em Portugal com a tese: “III Milênio, Finalmente a Fronteira”, e no II Congresso Espírita Espanhol em Madrid, com o trabalho: “Materialistas e Incrédulos, como Abordá-los?” Participou da fundação de várias casas Espíritas na Zona da Mata Mineira.

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