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Luminosas moedas 

fevereiro 26, 2021

Cumpre-nos a inadiável tarefa de eliminar desacertos e limitações 

 “Não ajunteis tesouros na Terra;
mas  ajuntai  tesouros no Céu.”
Jesus.  (Mt., 6:19 e 20.) 

Na expressiva simbologia das letras evangélicas, muitas vezes não atentamos para a correlação existente entre aqueles conteúdos e nossas vidas…   

Jesus não perderia o Seu precioso tempo a dizer-nos palavras ao léu. 

Surpreendemos, por exemplo, a expressão: “choro e ranger de dentes” na Parábola do Festim das Bodas (Mt., 22:13.); na Parábola dos Talentos (Mt., 25:30.); na Parábola da Porta Estreita (Lc., 13:28.); e não nos damos conta de que todos nós nos reencarnamos em um mundo de Provas e Expiações, exatamente na condição daquele que teve “os pés e mãos atados e atirados em direção às trevas exteriores”.   

Estar o Espírito preso a um corpo somático não é estar reduzidíssimo em suas potencialidades?!…   É, portanto, como se estivesse atado de pés e mãos. 

Espíritos calcetas que somos, possuímos um imenso acervo de desacertos e equívocos inumeráveis aos quais cumpre-nos a inadiável tarefa de liquidar e reverter-lhes as sequelas de dor em estrelas de luz e paz. 

Desperdiçando em irresponsáveis malversações os “talentos” que o Pai Celestial nos outorgou, não temos feito por merecer assento no “Festim das Bodas”, vez que ainda não logramos passar pela “porta estreita”, porta essa que nem sequer vislumbramos, ofuscados que estamos pelo materialismo soez. 

Com o auxílio das luminosas moedas do bem, das lágrimas, do dever retamente cumprido, das virtudes penosamente amealhadas e, mercê da misericórdia de Deus, Senhor Magnânimo de nossas vidas, haveremos de modificar para melhor a nossa angustiosa condição de precitos. 

Essas “moedas de luz”, adquiridas à custa de árduos trabalhos e ingentes sacrifícios, facultar-nos-ão o feliz acesso aos “remansosos pastos espirituais”, onde não haverá mais choros nem ranger de dentes; onde, enfim, poderemos nos considerar ditosos e seguros, em dia com as Leis Divinas, rumando em sublime trajetória ascendente de luz em direção à felicidade sem mescla e a perfeição relativa… 

São esses os “Tesouros dos Céus” que devemos amealhar no relicário das superiores aquisições do Espírito Imortal. 

Rogério Coelho 

Rogério Coelho
Rogério Coelho

Rogério Coelho nasceu na cidade de Manhuaçu, Zona da Mata do Estado de Minas Gerais onde reside atualmente. Filho de Custódio de Souza Coelho e Angelina Coelho. Formado em Jornalismo pela Faculdade de Minas da cidade de Muriaé – MG, é funcionário aposentado do Banco do Brasil. Converteu-se ao Espiritismo em outubro de 1978, marcando, desde então, sua presença em vários periódicos espíritas. Já realizou seminários e conferências em várias cidades brasileiras. Participou do Congresso Espírita Mundial em Portugal com a tese: “III Milênio, Finalmente a Fronteira”, e no II Congresso Espírita Espanhol em Madrid, com o trabalho: “Materialistas e Incrédulos, como Abordá-los?” Participou da fundação de várias casas Espíritas na Zona da Mata Mineira.

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