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Aceitemos o convite

abril 14, 2024

Narra Marcos no Capítulo 2, versículo 14:

“E, passando, viu Levi filho Alfeu, sentado na alfândega, e disse-lhe: Segue-me. E, levantando-se, o seguiu”

Quantos pensamentos nos passam pela mente ao ler esse singelo versículo, talvez pouco relevante para muitos, mas fundamental para a nossa vida, pois substituindo o nome Levi pelo nosso próprio nome, o final da frase seria o mesmo?

Na oportunidade em que li esse versículo fiquei tentado a pensar que também eu me levantaria do meu posto e passaria a seguir o Mestre Amado por todo o canto, mas então me lembrei que hoje sou convidado a seguí-Lo e não tenho convicção suficiente de afirmar que O sigo.

Vejamos que Levi, Mateus, era um cobrador de impostos, ou seja, pessoa muito mal querida nos tempos de Jesus. Por ter esse posto no governo romano, possuía bens e dinheiro suficiente para afirmar que tinha uma vida confortável do ponto de vista material, mas e o espiritual dele?

Continuando nosso paralelo com Mateus, nós também podemos dizer que gozamos de boa vida material, temos posses, boas casas, bons carros e tudo mais que nos dá conforto, muitas vezes até em excessos, mas tal qual Mateus, e nossa vida espiritual, como anda?

Mateus era renegado por sua família, ante a posição de cobrador do povo judeus, não possuía amigos, ou seja, apesar de toda a posse material, seu coração era atormentado porque de nada lhe servia os bens se não havia comunhão com os irmãos de jornada.

Esse fato mudou quando Mateus recebeu o convite do Mestre, mas a mudança só aconteceu porque ele aceitou o convite e foi até Jesus, ele decidiu não mais ficar parado naquele posto alfandegário, ele se colocou a mudar de vida, a dar menos valor as posses e mais ênfase ao desenvolvimento de sua moral.

Vejamos que tal qual Mateus, Jesus nos convida diariamente a segui-Lo, todavia temos recusado esse convite repetidamente, seja nos afastando dos estudos, nos afastando do Centro, dos trabalhos caridosos e outros, mas principalmente porque temos deixados nossas vidas cada dia mais vinculadas às paixões.

O convite do Mestre é de mudança, é o convite para o trabalho nas obras do Pai, Levi aceitou e foi importante, e nós? Aceitaremos esse convite ou permaneceremos sentados em nosso posto de conforto a reclamar que a vida não nos parece suficiente apesar de todos os bens materiais que angariamos dia após dia?

Levantemo-nos e nos coloquemos a trabalhar nas obras do Pai, porque no final o que importará serão nossas obras em favor de bem, pouco importando o quanto estudamos ou quantas palestras assistimos, pois de nada adianta uma fé sem obras de amor.

Daniel Baeninger

Daniel Baeninger
Daniel Baeninger

Trabalhador do Centro Espírita Luz e Caridade de Limeira/SP.

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