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A violência maior

maio 16, 2024

Não existe maior violência do que a pacificação

                                               “Não existe violência maior do que a pacificação.”
                                               – Amélia Rodrigues

Analisando a frase da Mentora Amiga, poderíamos pensar tratar-se de uma antítese ou, na melhor das hipóteses, de um paradoxo… Entanto, assim não é!

A história da vida de Maria de Magdala é o exemplo mais dramático e expressivo da veracidade trazida a lume por Amélia Rodrigues.  Ninguém antes e depois dela violentou-se tanto!… Anteriormente, perdida nos mais sórdidos baixios da iniquidade, chafurdando nos enxurdeiros da prostituição, achou-se, de repente, abrasada pelas cariciosas vibrações do Amor de Jesus, que, qual cadinho esfogueante, comburiu-lhe as “carnes da  alma”,  consumindo  em cinzas  a  personalidade doentia, surgindo,  empós,  a  luminosa, alcandorada e pulcra figura da imarcescível remida!…

Maria de Magdala dedicou-se aos leprosos, filhos do calvário, pelo resto de sua  existência, tornando-se-lhes a mãezinha afetuosa; merecendo, pela renúncia de si mesma  a raríssima  premiação  de ser recebida no pórtico do  Mundo  Maior pelo próprio Mestre Jesus.

São as bem-aventuranças cantadas por Ele a Esperança por excelência, a bênção maior  dos  Céus  aos aflitos  e perdidos da Terra, o consolo dos sedentos de Justiça e Verdade.

Lembra-nos, ainda, Amélia Rodrigues: “(…) até aqui a violência  caracterizou  o poder.   No  entanto,  não  existe  maior  violência  do  que   a pacificação.  Forte  não é o que esmaga aquele que cede. Este ganha, talvez, mas não se realiza na  peleja.  A  verdadeira vitória ocorre nas telas íntimas do mundo moral: superar paixões, vencer  as dificuldades e frustrações, renunciar  quando  poderia exigir, ceder quando desejaria pelejar pelo triunfo, amar  quando tudo conspira contra esse sublime sentimento”.

Não poucas criaturas iludiram-se, imaginando que Jesus dominaria à semelhança dos régulos  terrestres. Em pouco tempo os mais próximos d`Ele entenderam que seriam acérrimas as futuras pelejas nos proscênios terrestres,  a exigir-lhes renúncias e sacrifícios sem adjetivações possíveis…

O Meigo e Singular Rabi selou com o exemplo a incomparável mensagem de amor que o Pai nos destinou por Seu intermédio, tornando-Se, desde então, o nosso “Guia e Modelo Mais Perfeito”, o Singular, Definitivo e Excelente Pacificador!…

Rogério Coelho

Rogério Coelho
Rogério Coelho

Rogério Coelho nasceu na cidade de Manhuaçu, Zona da Mata do Estado de Minas Gerais onde reside atualmente. Filho de Custódio de Souza Coelho e Angelina Coelho. Formado em Jornalismo pela Faculdade de Minas da cidade de Muriaé – MG, é funcionário aposentado do Banco do Brasil. Converteu-se ao Espiritismo em outubro de 1978, marcando, desde então, sua presença em vários periódicos espíritas. Já realizou seminários e conferências em várias cidades brasileiras. Participou do Congresso Espírita Mundial em Portugal com a tese: “III Milênio, Finalmente a Fronteira”, e no II Congresso Espírita Espanhol em Madrid, com o trabalho: “Materialistas e Incrédulos, como Abordá-los?” Participou da fundação de várias casas Espíritas na Zona da Mata Mineira.

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