liberdade,uso da liberdade implica

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Liberdade

agosto 31, 2024

No capítulo X (*) de “O Livro dos Espíritos” Kardec nos traz a questão da “Lei de Liberdade”, onde aborda, entre outros assuntos, a questão do “Livre-Arbítrio”. Uma das definições de livre-arbítrio encontrada em uma rápida pesquisa em um dicionário conhecido nos traz a seguinte definição: “Possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante”. Outras tantas definições poderíamos trazer a esse texto, mas fiquemos somente com essa por enquanto, pois já nos satisfaz a necessidade de entendimento.

O que muitas vezes nos esquecemos e, isso sim, é importante relembrar, é que o livre-arbítrio está sempre acompanhado da questão da responsabilidade, pois nossos atos sempre causarão alguma consequência e essa é a parte com a qual deveríamos realmente nos preocupar, pois é muito fácil pensarmos que somos livres para fazer o que nos vem à cabeça, mas a Doutrina Espírita já nos esclarece sobre as consequências de cada ato, e que seremos responsáveis pelas consequências de cada ação praticada.

Agora perguntamos: será que nossos filhos também têm livre-arbítrio ou simplesmente estão sujeitos àquilo que são submetidos? Para responder vamos buscar a questão 844 de O Livro dos Espíritos, onde os Espíritos nos explicam que o livre-arbítrio vai aumentando à medida que as faculdades da criança vão se desenvolvendo.

Dessa forma, como muitos já sabem, o período infantil propicia às famílias a oportunidade de aproveitar o período em que o livre-arbítrio das crianças ainda está em desenvolvimento para, pouco a pouco, ir incutindo os bons hábitos que os levarão a serem pessoas melhores, pois aprenderão, desde cedo, o que é correto.

Mas para que as crianças possam aprender o que é correto desde cedo, é indispensável que os pais estejam dispostos a fazer o trabalho que Deus espera deles e, dessa forma, voltamos à Lei de Liberdade, pois os pais são livres para escolher como vão educar seus filhos.

Estamos dispostos a trabalhar com afinco na educação moral de nossos filhos, sermos realmente exemplo de conduta e, em muitas ocasiões, sacrificar o que queremos em favor do que for melhor para eles? Se a resposta for “Sim”, estaremos usando a nossa liberdade com responsabilidade o que, se por óbvio, não irá gerar filhos perfeitos, os ajudará a serem pessoas melhores, através dos exemplos e ensinamentos trazidos pelos pais.

Para terminar, gostaria de sugerir a rápida leitura do texto “O Colhedor de Risos”, de Rita Foelker, facilmente encontrado em uma rápida pesquisa na internet, que termina com a seguinte citação:

“O filho que segue os passos dos pais sempre pode ir mais longe, porque começou mais cedo e aprendeu, desde logo, o que os pais levaram anos para saber. Por isso, se tens um ensinamento ou um hábito que te faz bem, oferece-o aos teus pequeninos como dádiva imortal: eis o que Deus espera de todos os pais de boa-vontade.”.

Liberdade é um presente

Que Deus nos deu ao criar

Saber usá-la é sublime

Precisamos aproveitar

 

Flávio Oliveira

Nota do Editor:
(*) da Terceira Parte.

Flávio Oliveira
Flávio Oliveira

Frequentador do Centro Espírita Seara de Luz, na cidade de São José dos Campos/SP, onde é trabalhador das atividades de Evangelização Espírita Infantil, ministra palestras em alguns Centros Espíritas da cidade e participa também de campanhas em defesa da vida, de orientação com relação ao aborto e ao suicídio.

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