Fraterninho e a Campanha de Vacinação

Orleide Felix de Matos
08/11/2017
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O dia amanheceu chuvoso. As estradas estavam sob péssimas condições. Apesar dos imprevistos, tratava-se de um dia muito importante para o Remanso Fraterno. Era dia de vacinar as crianças, pois a saúde é a coisa mais importante que uma pessoa possui e para ter saúde é necessário alimentar-se bem, tomar remédio quando se está doente, ir ao médico, tomar as vacinas na época certa e fazer exercícios físicos com regularidade. E, mesmo com a chuva e as condições das estradas, era necessário que as mamães fossem ao Remanso levar seus filhos para vacinar.

Às oito horas da manhã, já havia uma fila enorme de crianças para tomar a vacina e, no ambulatório, estava o maior alvoroço. Dona Seringa estava muito feliz e conversava com o algodão e o álcool:

-Puxa! Hoje temos muito trabalho, o dia inteiro. Muitos de nós seremos usados para aplicar as vacinas.

-Sim, disse o algodão. Da minha caixa, vários pedacinhos serão usados.

-E eu, o álcool, também vou ser usado para limpar o local onde a vacina vai ser aplicada.

-As crianças têm medo de mim, disse dona Agulha. Choram só de me ver, mas não sou terrível assim. É só uma picadinha e logo passa.

-É verdade, disse a gotinha de vacina. É necessária a picadinha para que eu entre no corpinho da criança e a proteja das doenças.

-Sim, disse dona Seringa, porque quando a criança cresce, ela fica forte e não pega doenças. Então, a picadinha da agulha não é nada. O importante é ter saúde e não ficar doente.

-Eu, disse a gotinha de vacina Sabin, protejo contra a paralisia. Quando as crianças me tomam ficam protegidas e sempre vão ter suas perninhas sadias para poder caminhar. Chamo-me Sabin porque o cientista que me inventou chamava-se Albert Sabin.

Outra vacina entrou na conversa:

-Chamo-me vacina tríplice e protejo contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. Outra amiga minha é a vacina pentavalente, que protege contra o tétano, meningite, difteria, coqueluche e hepatite. Estão disponíveis as vacinas contra a gripe, diarreia, e pneumonia.

-Também estou aqui. Chamo-me vacina BCG e levo o nome dos cientistas que me descobriram: o senhor Calmette e o senhor Guerin. Por isso chamo-me BCG, ou seja, Bacilo Calmette Guerin. Protejo contra a tuberculose e as crianças me tomam assim que nascem.

-Todas essas doenças podem ser evitadas se a criança tomar estas vacinas. Então, a picadinha da agulha não é nada. Não dói tanto assim, – disse dona Seringa.

Enquanto todos conversavam, o pessoal chegou e conversou com as crianças explicando que é muito importante tomar a vacina. Depois começaram a aplicar e nenhuma criança chorou com a picadinha da agulha.

No plano espiritual, Fraterninho e seus amiguinhos trabalhavam para fazer o dia de vacinação correr em paz.

Vieram os enfermeiros do plano espiritual para aplicar as vacinas espirituais nas crianças e assim reforçar a proteção e também diminuir a dorzinha da picadinha da agulha.

Fraterninho e seus amiguinhos também tomaram as vacinas espirituais e não choraram.

O dia passou tranquilo e todas as crianças tomaram as vacinas.

Com esta historinha aprendemos que é muito importante tomar as vacinas no tempo certo para que ela nos proteja das doenças; que Jesus sempre está nos amparando e nos ajudando através de seus mensageiros, mesmo quando temos que tomar injeção e que a picadinha da agulha não dói tanto assim.

Orleide Felix

Nota do Editor:
Imagem em destaque obtida no site Ciência Hoje.

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